Rune continua a preocupar-se com a medicação para o alívio das dores que não está a ajudar na lesão - "Dói sempre que ele faz força para servir"

As dúvidas sobre a condição física de Holger Rune continuam depois de este se ter retirado da Taça Davis com a Dinamarca no sábado.

O número 4 do mundo desistiu do quarto jogo da série da Taça Davis contra o Brasil. No dia de abertura, Rune lutou muito mas não conseguiu derrotar Thiago Monteiro, que garantiu a vitória sobre Rune com um resultado de 6-7(4), 7-6(5), 6-2 em quase três horas de jogo.

Esperava-se que o atleta de 20 anos voltasse a competir no sábado para ajudar o seu país na série, mas acabou por ser substituído por Elmer Møller. A sua mãe e empresária, Aneke Rune, declarou numa resposta por escrito que existe um problema nas costas.

"Foi por isso que ele não conseguiu terminar o jogo ontem. Dói-lhe sempre que faz força para servir. E grandes doses de ibuprofeno não resultaram."

"Por isso, precisa de levar uma injeção nas costas para tratar a inflamação que está a ocorrer", explica Aneke Rune.

"A lesão surgiu em Roma e agravou-se durante o Open de França, porque ele oscilava muito durante o seu serviço", explica Aneke Rune.

A consequência foi uma saliência nas vértebras das costas, um nervo comprimido que lhe causou dores e inflamações insuportáveis.

"O Lars ajustou o movimento do serviço e sabe bem, mas é óbvio que não podemos reduzir a inflamação com ibuprofeno. E tem de desaparecer, porque é insuportável para o Holger jogar com dores. Ontem (sexta-feira), ele disse: 'Não quero tomar mais comprimidos, isso não ajuda'", acrescentou.

"A boa notícia é que todos dizem que não será prejudicial para a sua carreira a longo prazo, porque se desenvolveu a partir de movimentos incorrectos repetidos. Mas isso não altera o facto de ser insuportável para Holger. Por isso, a inflamação tem de ser resolvida agora, para que ele possa terminar bem o ano".

O próximo evento agendado para Rune é a Laver Cup, onde faz parte da Equipa Europa, que se defronta com o resto do mundo no próximo fim de semana, embora ainda não haja garantias da sua participação.