A estrela em ascensão do ténis, Ben Shelton, completou o seu primeiro ano na digressão como profissional de ténis e o americano falou sobre as suas experiências durante a entediante temporada.

Após a sua vitória na segunda ronda sobre Dominic Thiem no Open dos Estados Unidos de 2023, Shelton foi sincero sobre o facto de ter deixado o ténis universitário há um ano para seguir uma carreira como tenista profissional.

A solidão desempenha um papel importante na vida de um profissional ATP, de acordo com Shelton

"Sim, acho que é um pouco mais solitário do que estar na faculdade", disse Shelton quando questionado sobre as diferenças entre ser um jogador de ténis universitário e profissional. "Viaja-se com uma grande equipa, com todos os amigos. Ficamos sempre num quarto de hotel com outra pessoa. Não há muito tempo de inatividade ou de solidão.

"Quando estamos em digressão, temos muito mais tempo para nós próprios, sozinhos no quarto de hotel, mais tempo para pensar nas coisas. Isso pode ser positivo ou negativo (sorrindo). Mas eu diria que essa é uma das maiores diferenças para mim."

Para além disso, Shelton salientou o calendário completo do calendário ATP, enquanto os tenistas universitários tinham mais intervalos entre as épocas.

"A outra diferença é que não há muitas pausas no calendário. Parece que a digressão vai sempre até dezembro. É só ir, ir, ir, ir. Eu diria que, antes de estar aqui na digressão, pensava que havia mais semanas de descanso ou semanas em que não havia torneios, mas parece que há sempre alguma coisa a acontecer."