O comentário de Serena Williams sobre a suspensão por doping de Simona Halep foi analisado pelo jornalista de ténis Jon Wertheim.
A jogadora romena foi condenada a uma suspensão por uso de substâncias dopantes de quatro anos no mês passado, depois de ter testado positivo para a substância proibida roxadustat em 2022. Estava a cumprir uma suspensão provisória desde outubro passado. Halep foi também alvo de uma segunda acusação de doping no início deste ano devido a irregularidades no seu Passaporte Biológico de Atleta.
Num comunicado, o tribunal revelou que estava "confortavelmente satisfeito" com o facto de o jogador de 31 anos ter sido culpado de "violações intencionais da legislação antidopagem", na sequência da análise de 51 amostras de sangue fornecidas pelo jogador.
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Wertheim avalia as críticas de Williams
Após a notícia da proibição de Halep, os jogadores tiveram reacções mistas. Sorana Cirstea, Patrick Mouratoglou e Darren Cahill estiveram entre os que defenderam a jogadora, enquanto Williams, 23 vezes campeã do Grand Slam, recorreu às redes sociais para criticar subtilmente a jogadora.
"8 é um número melhor", escreveu a mulher de 42 anos no X. Isto não só sugeriu que a frase de Halep deveria ser duplicada, mas também se referiu ao seu confronto na final de Wimbledon 2019, onde Halep derrotou Williams em sets diretos. Se o resultado fosse invertido, a americana teria conquistado o seu oitavo título.
O jornalista de ténis Wertheim foi recentemente questionado sobre se achava que o ténis devia retirar os títulos aos jogadores banidos, como acontece frequentemente noutros desportos como o atletismo.
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A sua reação foi mista, dizendo que, embora concordasse que os jogadores batoteiros deviam ser destituídos dos seus títulos, pontos e prémios monetários, era necessário haver provas suficientes para o fazer.
"Não deveríamos ter qualquer problema em retirar aos atletas corruptos os seus títulos, pontos e prémios monetários. Mas isso precisa de ser apoiado por provas. Não há nada que sugira que Simona Halep estivesse a fazer batota em 2019, o ano em que venceu Serena na final de Wimbledon", afirmou.
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