O tenista alemão Alexander Zverev declarou que não se orgulha do passado do país, depois de um adepto ter sido expulso do recinto do Open dos Estados Unidos por ter assinado um hino nazi.
O tenista de 26 anos está a participar no quarto e último Grand Slam do ano e garantiu o seu lugar nos quartos de final depois de ter derrotado o italiano Jannik Sinner em cinco sets, com um resultado de 6-4,3-6, 6-2, 4-6 e 6-3, na segunda-feira.
Durante o jogo, Zverev parou o jogo e queixou-se ao árbitro de cadeira sobre um determinado adepto que foi expulso do recinto imediatamente.
O número 12 do mundo, ao falar sobre o incidente após o jogo, revelou que o adepto cantou o hino de Hitler e que se sentiu obrigado a informar o árbitro de cadeira porque não se orgulha do espírito do país.
"Ele começou a cantar o hino de Hitler que existia na altura", disse. "Era 'Deutschland über alles' e foi um bocado demais. Mas acho que ele estava a envolver-se no jogo há muito tempo. Não me importo com isso. Adoro quando os adeptos fazem barulho. Adoro quando os adeptos são emotivos."
"Mas acho que, sendo eu alemão e não tendo muito orgulho nessa história, não é uma coisa muito boa de se fazer, e acho que ele, sentado numa das filas da frente, acho que muita gente ouviu. Por isso, se eu não reagir, acho que é mau da minha parte".
Este resultado prepara agora um confronto de fazer crescer água na boca, nos quartos de final do Open dos Estados Unidos, entre o espanhol Carlos Alcaraz, atual número um do mundo, e Zverev.
Ambos os jogadores já se defrontaram cinco vezes no ténis profissional e, surpreendentemente, Zverev tem um registo superior, com três vitórias.
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