Alexander Zverev brinca com o facto de Jannik Sinner ser uma "porcaria" quando questionado sobre a probabilidade de ser o número um mundial

Alexander Zverev comentou as hipóteses de Jannik Sinner chegar a número 1 do mundo em 2024 e, em tom de brincadeira, disse que o italiano "não presta" quando se fala das suas estatísticas. Ambos os jogadores estão nas meias-finais do Open de Miami depois de o alemão ter derrotado Fabian Maroszan (6-3, 7-5) e Sinner ter derrotado Tomas Machac (6-4, 6-2).

Zverev já esteve anteriormente na disputa pelo primeiro lugar do ranking, quando foi o número 2 do mundo em 2022. Atualmente, Sinner é o número 3 do mundo e tem a oportunidade de igualar o feito de Sascha, aproximando-se do líder NovakDjokovic.

Após a vitória de Zverev sobre Maroszan, foi-lhe perguntado numa conferência de imprensa sobre as hipóteses de Sinner alcançar o número 1 este ano e, em tom de brincadeira, mencionou as conquistas da estrela de 22 anos:

"Não. Acho que ele não presta. Ele ganhou o Open da Austrália, ganhou em Roterdão e tem o quê, 19-1 [20-1] até agora este ano? Acho que se tivermos este tipo de estatísticas, é muito lógico que estamos no caminho certo e que estamos a caminho de chegar a algum lado, certo?

"Se eu acho que ele vai ser tão imbatível como tem sido até agora este ano? Não sei. Porque neste momento ainda só perdeu um jogo. É inacreditável. É uma estatística como a que o Djokovic começou nos seus melhores anos. O Federer começou assim nos seus melhores anos. O Rafa começou assim acho que uma vez na sua carreira".

Zverev também referiu que Sinner pode dominar o ranking ATP durante muitos anos se mantiver o nível que mostrou em 2024, embora também tenha feito um aceno aos outros jogadores do top-4: Novak Djokovic, Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev. Também mencionou que Sinner é alguém que a sua equipa está de olho:

"Se ele continuar assim, não só vai ser o número 1 do mundo, como vai ser o número 1 do mundo nos próximos dez anos. Mas depende dele e também de mim, do Carlos, do Daniil e do Novak para o impedir de o fazer", disse Zverev.

"É claro que é um dos dois ou três jogadores que mais observamos. Estudamo-lo, tentamos compreender o seu jogo, tentamos perceber o que o pode deixar desconfortável e veremos se o podemos utilizar", concluiu.