O antigo treinador de ténis, Dante Bottini, elogiou a ambição contínua de
Novak Djokovic de bater recordes no desporto, após mais uma época incrível do atual número 1 do mundo.
Djokovic teve um ano soberbo, estabelecendo vários recordes, incluindo a conquista do 24º título do Grand Slam, um recorde de sétima vitória no ATP Finals e a vitória na maioria dos torneios em que participou durante o ano. Só resta mesmo o recorde de 109 títulos de Jimmy Connors, o Golden/Calendar Slam, e o recorde de Roland Garros de Rafael Nadal (que ele admite que não será batido).
Apesar de tudo isto, Djokovic não escondeu o seu desejo de continuar a bater recordes e de continuar a ser o melhor, o que mereceu o apreço de Bottini, um treinador de renome.
Também ganhou reconhecimento pela forma como continua a cuidar de si próprio e por não ter seguido o caminho de Juan Martin del Potro, por exemplo.
"É uma loucura, é algo para tirar o chapéu e admirar. Ele ainda tem fome..., e não tem vergonha de o dizer. "Quero bater todos os recordes", diz ele. E é muito bom que o faça. Ele não tem medo. [É incrível", disse ele ao La Nacion
"Sei como ele se cuida, como treina..., por isso não me surpreende muito. Sei que é muito exigente consigo próprio e com a sua equipa. O mais surpreendente é que o seu físico se mantenha assim. Alimenta-se de uma forma única, prestando atenção a todos os pormenores. Há muitos anos que pratica ioga e é por isso que é tão elástico", afirmou.
"Podíamos ter fome e vontade de continuar, como podia acontecer com o Nadal ou com o Roger, mas o corpo dizia-nos o suficiente. O Roger teria continuado porque adora ténis. A mesma coisa aconteceu com Del Potro", acrescentou.