Djokovic quer ver mudanças nos níveis mais baixos do desporto e mais ajuda para os jogadores menos bem classificados - "As pessoas não se apercebem de como este desporto é caro"

O número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, afirmou uma vez mais que quer que os jogadores menos cotados ganhem mais para o desenvolvimento do desporto.

O jogador de 36 anos é cofundador da Professional TennisPlayers Association (PTPA) com o canadiano Vasek Pospisil e já integrou uma série de jogadores de topo, incluindo o antigo tenista americano John Isner e o atual número cinco do mundo, o tunisino Ons Jabeur.

Djokovic foi citado num relatório da Forbes, no qual sublinhou mais uma vez a necessidade de os jogadores ganharem mais dinheiro nos escalões inferiores.

"Pessoalmente, não estou aqui com a PTPA sentado convosco porque quero mais dinheiro para mim", disse. "Não é esse o caso. Estou bem por esta vida e por muitas outras vidas. Todos nós queremos ver uma mudança ao nível da base, porque o 150º jogador do planeta tem dificuldades e muitas vezes tem de viajar sem treinador. As pessoas não se apercebem de como este desporto é caro".

O 23 vezes vencedor do Grand Slam afirmou ainda que tenciona falar com o tenista espanhol Carlos Alcaraz para lhe pedir o seu apoio à PTPA.

"Ainda não o fiz com o Carlos, mas estou a planear fazê-lo", disse. "Temos estado a enfrentar-nos muito no campo e não temos tido oportunidade de relaxar um pouco. Tivemos uma pequena conversa engraçada depois das finais de Cincinnati e vamos jogar uma partida de golfe juntos, por isso talvez essas sejam as horas ideais para eu passar com ele e conversar um pouco."

Djokovic está atualmente a participar no US Open 2023, onde já garantiu o seu lugar na final da competição depois de derrotar a jovem estrela do ténis americano Ben Shelton nas meias-finais em sets directos com um resultado de 6-3, 6-2 e 7-6.