Longe dos courts de ténis, Nick Kyrgios tem falado abertamente sobre os seus problemas de saúde mental e pensamentos suicidas. Numa entrevista recente no Jay Shetty Podcast, o tenista australiano partilhou um momento difícil que viveu apenas minutos antes de um jogo em Acapulco, no México.
"Houve um torneio no México, em Acapulco, em que eu estava a pensar, estava a ter pensamentos suicidas e, sabe, estava na varanda do meu hotel e estava mesmo a pensar nisso", disse Kyrgios.
"E a minha equipa disse: 'Oh, temos de jogar daqui a 10 minutos'. E depois fui para o campo, joguei muito bem e ganhei o torneio", acrescentou o antigo número 13 do mundo.
"E toda a gente pensava, uau, é esta a pessoa por quem todos esperávamos." Quando eu estava mesmo à beira de tudo. E isso é tão assustador, porque mais ninguém sabia o que se estava a passar. Foi muito difícil", afirmou o finalista de Wimbledon de 2022.
Um 2019 de testes para Kyrgios
O tenista australiano reconheceu que a sua época mais complexa foi a de 2019. Nomeadamente, nesse ano foi campeão no Open de Acapulco, com uma campanha notável em que derrotou na final o primeiro cabeça de série Rafael Nadal, o terceiro cabeça de série John Isner e o segundo cabeça de série Alexander Zverev.
"E foi, foi difícil. Olho para trás e, para ser sincero, não sei como me safei, estava uma confusão. E o pior é que a themedia estava a ter resultados decentes durante esse tempo".
E os meios de comunicação social diziam: "Ok, este é um novo Nick Kyrgios? É este o Nick Kyrgios? E eu pensei: 'Este é o período mais negro da minha vida'", acrescentou o australiano.
A época de Kyrgios foi globalmente inconsistente, alternando entre torneios ATP e challenger, mas conseguiu terminar como número 30 do mundo, graças a um segundo título no ATP 500 Washington Open.
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