Novak Djokovic falou recentemente sobre a cirurgia a que foi submetido em 2018, apesar de sempre ter sido alguém dedicado à prevenção de lesões. O sérvio recordou como foi difícil tomar a decisão de se submeter a uma cirurgia depois de uma época inconsistente em 2017.
A época de 2017 foi a única em que Djokovic terminou fora do top 10 entre 2007 e a atualidade (terminou o ano como nº 12 do mundo). Não pôde jogar no Open dos Estados Unidos e nos torneios seguintes do ano, e parecia que Nole começaria a cair dos escalões superiores do Tour.
O sérvio reconheceu que a lesão no cotovelo era o resultado do desgaste de muitas épocas e comentou que não tinha outra opção na altura: "Acredito muito na prevenção, não só no desporto, mas em tudo na vida. O desgaste, obviamente, ao longo dos anos, muitos jogos longos, longas temporadas", disse o número 1 do mundo.
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"E eu sempre fui contra os comprimidos e os analgésicos, e nunca quis entrar nisso, mas tive de o fazer, não havia outra forma, comecei a época. Estava a evitar a cirurgia a todo o custo, mas percebi que tinha de ser operado", acrescentou o 24 vezes campeão do Grand Slam.
"Chorei depois da operação, não porque tivesse dores, mas porque senti que me tinha deixado ir abaixo. Porque a minha filosofia é evitar cirurgias, fazer tudo o que posso para evitar ir à faca. Senti que a minha mãe estava lá e que estava a tentar convencer-me de que estava tudo bem."
Após a cirurgia, a temporada de 2018 terminou em alta, com Djokovic conquistando os títulos do Wimbledon e do US Open, além do Open de Cincinnati e do Open de Xangai, terminando o ano como número 1 do mundo. Desde a cirurgia, Djokovic conquistou 12 títulos do Grand Slam e 10 do Masters 1000.
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