O ex-treinador de Novak Djokovic diz que a imprensa ocidental não quer reconhecer o estatuto de GOAT: "Desvaloriza todos os êxitos"

Nikola Pilic, antigo treinador de Novak Djokovic, manifestou recentemente a sua convicção de que alguns sectores da imprensa subestimam o jogador sérvio.

O número 1 do mundo bateu esta temporada o maior recorde da sua carreira ao conquistar 3 títulos do GrandSlam e tornar-se o tenista mais condecorado da história. O 24 vezes campeão do Grand Slam teve um dos melhores anos da sua carreira, ultrapassando Rafael Nadal, que tem 22 títulos, e Roger Federer, que tem 20.

Djokovic, aos 36 anos, continua a dominar os rankings, com mais de 400 semanas no topo (um recorde absoluto). É o jogador mais bem sucedido na história do ATP Finals e Masters 1000, entre muitos outros feitos na sua carreira.

No entanto, o seu antigo treinador, Nikola Pilic, falou ao site sérvio "Kurir" e afirmou que "Nole" é subestimado por uma parte significativa da imprensa.

"A imprensa ocidental menospreza todos os êxitos do Novak e não quer aceitar que ele é o melhor jogador do mundo, e isso já é uma história acabada. Hoje recebi uma revista alemã e na capa está o Federer de smoking", disse.

"O que é que Federer vai fazer na capa no dia seguinte ao torneio de Turim no estrangeiro? Com todo o respeito por tudo o que fez, há um ano que está na sua merecida reforma. É este o seu menosprezo, mas em vão, Novak ganhou e disse-lhes "arriveders", rapazes - continuou uma das pessoas mais merecedoras de que Novak esteja onde está", acrescentou Piilic.

Novak Djokovic cumpriu recentemente a missão de defender o seu título nas finais do ATP (vitória sobre Jannik Sinner por 6-3 e 6-3). Alcançou 7 troféus, ultrapassando Federer, e terminou o ano como o indiscutível nº 1 do mundo. O último desafio de Djokovic será na Taça Davis, troféu que a Sérvia já conquistou em 2010, defrontando a equipa da Grã-Bretanha nos quartos de final a partir de quinta-feira, 23 de novembro.