Rafa Nadal, sobre a sua lesão e o Open da Austrália: "Está num sítio semelhante ao do ano passado, mas não é a mesma coisa; espero estar em Melbourne".

Rafael Nadal acalmou todos os seus fãs, que estavam em suspense após o regresso das dores na anca da lenda espanhola no seu último jogo no Brisbane International, onde perdeu nos quartos de final contra Jordan Thompson. Em declarações após o jogo, recolhidas por José Morón do Ponto de break na sua conta oficial X (antigo Twitter), Nadal confirmou que tem dores, mas que está longe de ser o mesmo, e que espera poder ir ao Open da Austrália.

"O problema está num sítio semelhante ao do ano passado, mas não é o mesmo. Se fosse o mesmo, tê-lo-ia sentido imediatamente. No ano passado era o tendão e eu sinto-o mais a nível muscular. Neste momento, o músculo está muito cansado. Tenho de ver como acordo amanhã, mas espero estar a treinar na próxima semana em Melbourne. O problema é que é numa zona semelhante e isso faz com que nos preocupemos um pouco mais do que o normal", disse Nadal.

"Num mundo ideal, o melhor seria que o músculo estivesse super carregado depois do esforço destes três dias e de um jogo tão duro como o de hoje. Seria a melhor coisa que poderia acontecer e o normal neste processo depois de um ano sem jogar. Espero que amanhã ou depois de amanhã a sensação que tenho agora desapareça. Se não me sentir melhor, farei alguns exames e logo se verá", acrescentou.

Relativamente à derrota contra Thompson, Rafa Nadal quis dar todo o crédito ao australiano: "Há que aceitar todas estas coisas. Depois de um ano, é normal que as coisas aconteçam. Como digo, cada dia é uma história diferente e as coisas são difíceis depois de tanto tempo. Hoje o adversário jogou bem. Obrigaram-me a jogar a um ritmo mais elevado. Não joguei mal, mas falhei uma bola".

"Bem, estou cansado, claro. Neste momento, estou triste porque tive muitas oportunidades. Mas acho que ele fez um bom jogo. Para mim, apesar de não ter sido o melhor jogo, tive muitas oportunidades para o ganhar, por isso.... É isso, não é?", concluiu.