Roger Federer descartou a hipótese de se tornar o capitão da Laver Cup, enquanto o torneio pondera mudar-se para a Arábia Saudita. O 20 vezes campeão do Grand Slam criou o evento em 2017 e, após a sua reforma, pareceu um passo natural assumir o papel de líder da Equipa Europa.
Desde o início do torneio, os capitães têm sido Bjorn Borg pela Europa e John McEnroe pela Equipa Mundial, reacendendo uma das maiores rivalidades da história do ténis.
As futuras aspirações de Federer para a Laver Cup
Em 2024, a Laver Cup regressará para a sua sétima edição, colocando mais uma vez a Equipa Europa contra a Equipa Mundo. Esta é a segunda edição sem Roger Federer, após a reforma do jogador suíço em 2022.
Agora, numa função organizacional, a antiga estrela do ténis, de 42 anos, não tem pressa em mudar de posição. Vejo-me como capitão de equipa um dia, mas gostaria de ver alguém nessa posição que pertencesse à geração posterior à de Rod Laver. Alguém na faixa etária dos 50 aos 65 anos. Esses tipos merecem-no primeiro, antes de chegar a minha vez", acrescentou Roger Federer.
Enquanto líder da Laver Cup, o torneio que muda de local a cada edição, tendo sido realizado na Europa, Estados Unidos e Canadá, o cocriador de Federer, Tony Godsick, comentou recentemente que mudar o evento para a Arábia Saudita não está fora de questão: "Um dia a Laver Cup poderá ser na Arábia Saudita. Fazemos uma rotação entre cidades europeias e cidades do resto do mundo. Espero que a Arábia Saudita faça parte desta discussão em algum momento no futuro".
A Arábia Saudita tem demonstrado interesse em acolher torneios ATP e WTA, oferecendo prémios substanciais aos participantes. Já asseguraram as Next Gen ATPFinals num acordo de cinco anos a partir de 2023. O WTA Finals também será transferido para Riade este ano.
Há dois dias, foi confirmado o "Six Kings Slam", uma exibição em Riade, com Rafael Nadal, Novak Djokovic, Carlos Alcaraz, Jannik Sinner, Daniil Medvedev e Holger Rune, como parte da iniciativa da Arábia Saudita para levar o ténis de topo ao país. A este respeito, Godsick não está muito preocupado com as controvérsias na Arábia Saudita, afirmando: "O desporto é uma linguagem que todos falam. O desporto pode permitir o diálogo e a mudança".
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