Pam Shriver diz que Stefanos Tsitsipas pode ter batido num muro na sua carreira - " Sei o que é ser perseguidor e não chegar lá."

O antigo número três mundial Pam Shriver considera que os resultados recentes tiveram um impacto negativo na estrela grega Stefanos Tsitsipas.

O jogador de 25 anos tem tido uns meses difíceis no campo, tendo vacilado nas fases iniciais dos Grand Slams e também noutros eventos ATP.

Shriver, que disputou a final do Open dos Estados Unidos em 1978, recordou as dificuldades que teve nos seus dias contra jogadoras como Chris Evert, Martina Navratilova, Steffi Graf e Monica Seles e afirmou que Tsitsipas está a passar por uma fase semelhante, em que não está satisfeito com o desempenho de jogadores mais jovens como Carlos Alcaraz, Ben Shelton e Jannik Sinner.

"Muita turbulência. Muitas publicações nas redes sociais dentro e fora do campo, muitas coisas sobre a situação do treinador, namoro com [Paula Badosa]", disse ela. "Eu sei o que é ser um perseguidor e não chegar lá. Foi cansativo. Tive cerca de oito ou nove anos em que estive algures entre as três e as sete melhores do mundo, a tentar perseguir a Chris, a Martina, depois a Graf e a Seles, e acabei por bater na parede por volta dos 27-28 anos.

"Portanto, se isso está ou não a acontecer a Tsitsipas agora, e como ele está desanimado agora, vendo a qualidade de Alcaraz, Sinner e até Shelton."

Tsitsipas começou bem o ano, tendo disputado a final do Open da Austrália e perdido para o atual número um do mundo, o lendário tenista sérvio Novak Djokovic, com um resultado de 6-3, 7-6(7-4), 7-6(7-5).

No entanto, a partir daí, as coisas não correram como planeado e nos dois últimos Grand Slams do ano - Wimbledon e US Open - o atual número seis do mundo foi eliminado precocemente após perder na quarta e segunda rondas, respetivamente.