Novak Djokovic deu a entender que poderá tomar "decisões surpreendentes" após perder a final do Open da Austrália de 2024, frente a Jannik Sinner, que se sagrou campeão do torneio e garantiu o seu primeiro Grand Slam. "Nole" tinha entrado na competição com a esperança de aumentar o seu recorde de Grand Slam para 25 títulos e alargar a diferença entre ele e Rafa Nadal (22).
Não é segredo que Djokovic se esforça por vencer todas as competições em que participa e, entre os seus objectivos, conta-se a conquista do Golden Slam, ou seja, a conquista dos quatro principais títulos de singulares e da medalha de ouro olímpica no mesmo ano civil, um feito apenas alcançado por Steffi Graf na história.
Eventuais alterações ao seu calendário?
A eliminação de Djokovic na semifinal foi particularmente desanimadora para o sérvio, considerando que ele não conseguiu encontrar sua forma durante toda a partida. Apesar de ter conseguido conquistar um ponto, Sinner foi superior a ele durante a maior parte do encontro. Durante a conferência de imprensa após o jogo, Djokovic referiu que poderia tomar algumas "decisões surpreendentes", embora tenha reconhecido que as suas ambições permanecem intactas para o resto da época.
"Comprometi-me comigo próprio a dar tudo por tudo este ano, com a prioridade a ser os Slams e os Jogos Olímpicos. Veremos se alguma coisa vai mudar, nesta fase da minha vida e da minha carreira algumas decisões surpreendentes são talvez mais esperadas do que há vinte anos atrás", afirmou o número 1 mundial.
Aos 36 anos, é provável que Djokovic opte por ajustar o seu calendário e faltar a alguns eventos, tendo em conta as exigências físicas que terá de enfrentar durante os meses de verão, especialmente com os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
O próximo grande desafio de Djokovic será o Open de França, que se realiza entre 20 de maio e 9 de junho. Depois, terá três semanas para se preparar para a temporada de relva e para a sua participação em Wimbledon, agendada de 1 a 14 de julho. As exigências serão ainda maiores com a realização dos Jogos Olímpicos, de 27 de julho a 4 de agosto, que o obrigarão a regressar ao saibro de Roland Garros.
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