(VÍDEO) Erro de Moutet abre a porta para a Bélgica eliminar a França das Finais da Taça Davis

ATP
quarta-feira, 19 novembro 2025 a 1:11
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A Bélgica iniciou as Finais da Taça Davis 2025 de forma brilhante, ao eliminar a 10 vezes campeã França por 2-0. Raphael Collignon derrotou Corentin Moutet por 2-6, 7-5, 7-5, com o francês a comprometer seriamente as suas hipóteses após uma tentativa falhada de exibicionismo. Zizou Bergs fechou a tarefa frente a Arthur Rinderknech com um triunfo por 6-3, 7-6(4).

Loucura de Moutet a caminho da derrota

O francês mandou no encontro desde os primeiros lances, conseguindo duas quebras para disparar para 4-0. Revelou-se uma vantagem inultrapassável da qual o seu adversário não conseguiria recuperar. Collignon ainda teve as suas oportunidades. Desperdiçou ponto de break em dois jogos distintos para reentrar no encontro, e Moutet fechou o primeiro set à primeira ocasião.
Collignon entrou muito mais rápido do que no set inicial. Quebrou o serviço e adiantou-se por 2-0. A vantagem, contudo, não durou, com Moutet a reagir de imediato para restabelecer a igualdade a 2-2. Procurava fechar o encontro em grande estilo para dar ao seu país a dianteira neste duelo dos quartos de final.
O equilíbrio imperou e tudo indicava que o set iria até ao limite. Depois, a perder 6-5 e com 15-15, Moutet avançou para a rede para tentar concluir o que parecia ser um ponto rotineiro, conquistar a vantagem no serviço e forçar o tiebreak. Com o adversário a abdicar do ponto, Moutet decidiu fazer espectáculo e tentou uma deixadinha entre as pernas. Infelizmente, não resultou. A bola passou-lhe inofensivamente. Seria caríssimo. Collignon quebrou e levou o segundo set.
No terceiro set, foi ele a aumentar a pressão sobre Moutet, que certamente tinha aquele ponto perdido na cabeça. Collignon falhou quatro pontos de break num parcial dominado pelos servidores. Nos 12 jogos, houve oito serviços ganhos a 0. Foi especialmente clínico por parte de Collignon, que perdeu apenas um ponto no seu serviço ao adiantar-se por 6-5. Depois de se ver a perder por 40-15, ganhou quatro pontos consecutivos, culminando num match point convertido que deu a vantagem à Bélgica.

Bergs fecha o serviço

A equação era simples para ambos. Bergs precisava de vencer para garantir a presença da Bélgica nas meias-finais, Rinderknech tinha de ganhar para manter viva a esperança francesa. Foi Bergs quem arrancou na frente, somando três jogos consecutivos, incluindo uma quebra crucial, para liderar por 4-1. Manteve-se relativamente confortável e, à segunda oportunidade, fechou o set, deixando o seu país a um set do triunfo.
Novamente, uma sequência de três jogos colocou-o no comando. Adiantou-se por 4-2 e parecia encaminhado para servir para a vitória. Porém, não foi assim tão simples. Ao servir para fechar, Rinderknech quebrou de volta, mantendo firmes as esperanças da sua nação. Teve depois a hipótese de igualar a contenda, mas desperdiçou dois set points no serviço de Bergs. O número um belga fê-lo pagar por essas oportunidades perdidas. Forçou o tiebreak e arrancou na frente. Converteu o seu segundo match point e confirmou o triunfo para a Bélgica.
O encontro de pares entre Benjamin Bonzi/Pierre-Hugues Herbert e Sander Gille/Joran Vliegen não será disputado, com a Bélgica já a assegurar uma vantagem inalcançável. Vão lutar por um lugar na final contra os primeiros cabeças de série, Itália ou Áustria. Para a França, continua a busca pelo primeiro título desde 2017.
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