Cristian Garin conseguiu um ponto peculiar na sua partida contra Nuno Borges no Estoril Open. O chileno venceu o último jogador local em prova no meio de vaias do público, sobretudo quando a polémica surgiu no segundo set.
O número 112 do mundo venceu o primeiro set por 6-2, numa forte exibição de ténis, mas no segundo set, Borges parecia estar a preparar uma reviravolta. O sexto jogo do segundo set, no serviço de Garin, durou 18 minutos e teve 32 pontos disputados, incluindo seis break points a favor do português.
Durante uma das oportunidades de break point de Borges, uma bola de Garin foi reclamada pela multidão, mas o seu adversário continuou a jogá-la. Inicialmente, parecia ser um break para o jogador local, mas como o árbitro não fez uma chamada atempada, e apesar da intervenção do supervisor do torneio, o ponto acabou por ser repetido e Garin conseguiu evitar a crise.
O segundo set terminou sem quebras de serviço de ambos os lados, com Garin selando a partida no tie-break. Reflectindo sobre o incidente após o jogo, o chileno comentou: "Ele parou o ponto. Eu também parei. Não sei se o ponto é meu ou se devemos jogá-lo de novo. Tenho de verificar. Vou ver mais tarde. O ambiente ficou louco depois disso e estou muito orgulhoso de mim próprio. Foi um pouco irritante durante o jogo".
Borges ficou desapontado com a eliminação e criticou a decisão do árbitro: "Saí do campo sem entender a decisão do árbitro. Ele sabe que errou, não faz sentido", disse.
"Os pontos não devem parar porque alguém na multidão grita. Ele sentiu algo vindo da multidão, mas continuámos e ele falhou. O Garin disse-me que falhou porque eu parei. A culpa não é dele, mas ele também não fica bem nesta situação", acrescentou Borges.
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