O diretor da PTPA liderado por Novak Djokovic não acredita que a fusão ATP-WTA resolva o problema principal - "A fusão das digressões não resolve o problema do elefante na sala: os Grand Slams"

Ahmad Nassar, diretor da Associação dos Jogadores Profissionais de Ténis (PTPA), considera que a fusão dos circuitos ATP e WTA não resolverá o problema do "elefante" na sala.

A organização foi iniciada pelo atual número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, considerado o maior jogador da história do ténis masculino na era Open, tendo conquistado 24 títulos do Grand Slam.

Nassar foi recentemente citado num relatório em que afirmava que a fusão das digressões seria um primeiro passo na direção certa, mas não resolveria todos os problemas, uma vez que os Grand Slams continuam a ser os maiores ganhadores para todos os organismos de ténis.

A fusão das digressões não resolve o problema do "elefante na sala": os Grand Slams", afirmou. "No final do dia, os Grand Slams continuam a ser os que geram mais receitas, atenção e influência."

"Se a fragmentação é a preocupação das digressões, a consolidação num produto mais forte e mais unificado é um primeiro passo, mas não é certamente a solução final para maximizar o poder de lucro, a relevância e a longevidade do ténis."

"Uma fusão ATP-WTA faria todo o sentido, com algumas ressalvas bastante importantes. Em primeiro lugar, os jogadores continuam a precisar de uma voz independente, independentemente de as digressões se manterem separadas ou se fundirem."

"A consolidação dos circuitos não alteraria o facto de a ATP e a WTA estarem simultaneamente a fazer malabarismos com os interesses dos jogadores, dos proprietários dos torneios, dos investidores de capitais privados e outros."

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