Ashleigh Barty não se vai juntar às mães que regressam ao WTA Tour e exclui a possibilidade de voltar a jogar: "Não há nada que me afaste"

Ashleigh Barty não se juntará a Angelique Kerber, Caroline Wozniacki ou Naomi Osaka, em particular, no regresso ao WTA Tour tão cedo, sendo que nesta altura do ano, desde a súbita retirada da antiga número 1 do mundo, são sempre colocadas questões sobre a maior exportação de ténis feminino da Austrália dos últimos anos e se ela irá regressar.

Barty retirou-se subitamente em 2022 e tornou-se mãe, alegando que tinha alcançado tudo o que queria no desporto e que, com apenas 25 anos, tinha deixado tudo para trás, embora tenha mantido o seu papel no ténis, especialmente durante o Open da Austrália, pelo que não o abandonou completamente.

Falando durante o torneio, Barty admitiu que sente falta de algumas partes da vida no circuito, mas principalmente dos seus amigos, muitos dos quais já não jogam e se reformaram, pelo que, tal como ela, seguiram para novos capítulos. Também disse que não há nada que a impeça de regressar, por isso, se quiser, fá-lo-á.

"Sinto falta de algumas coisas, mas sobretudo sinto falta de ver as minhas companheiras. Sinto falta de ver as raparigas com quem construí uma relação ao longo de tantos anos, mas muitas das minhas melhores companheiras também se reformaram e estão a avançar para os seus próximos capítulos", disse Barty ao West Australian.

"Ainda vamos lá bater de vez em quando se alguém pedir ou se algum dos meus colegas pedir. Mas não, estou a gostar do que estou a fazer agora. Não há nada que me afaste. Não é que esteja a fazer coisas para me afastar do campo. Quero poder estar presente para criar o Hayden e quero poder desfrutar disso."

"É isso que quero fazer, pura e simplesmente. É aí que estão as minhas prioridades agora. Adoro ser mãe. Não há mais nada que eu prefira fazer".