Roger Federer revelou que a parte mais difícil de terminar a sua carreira foram os meses que antecederam a sua reforma, quando estava a tentar descobrir como contar às pessoas.
O jogador suíço teve uma carreira de enorme sucesso, ganhando 20 títulos do Grand Slam e 103 títulos ATP, além de passar 310 semanas como número 1 do mundo. Em setembro de 2022, Federer jogou o seu último jogo na Laver Cup antes de se retirar do desporto.
Numa entrevista recente à GQ, o jogador de 42 anos falou sobre os prós e os contras da reforma e sobre a parte mais difícil de deixar o desporto a que dedicou tanto tempo da sua vida.
Federer diz que tem saudades dos amigos
Federer revelou que gosta de ter mais tempo para passar com a sua família e explorar novos passatempos, mas que sente falta dos seus amigos do Tour.
"Primeiro temos de nos habituar a este novo quotidiano, afinal tudo é diferente e o foco da nossa vida profissional mudou. Mas, de repente, estou a adorar ter tanto tempo para outras coisas fantásticas.
"O que sinto falta são os amigos que sempre vi automaticamente através do ténis, como os meus colegas na escola. Isso era ótimo. Agora, é preciso marcar encontros com eles, o que é, naturalmente, uma mudança. Mas gosto ainda mais do tempo que passo com a minha família", afirma.
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Federer também partilhou que o aspeto mais difícil da reforma foi o momento anterior, quando teve de contar aos que o rodeavam.
"A parte mais difícil de terminar uma carreira é, na verdade, as semanas e os meses anteriores, quando se está a pensar como e onde comunicar melhor essa decisão", continuou.
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