A PTPA de Novak Djokovic aterra em Cancún no meio do caos das Finais WTA e mostra o estádio em construção

Devido ao atraso na construção do estádio para as Finais WTA, a PTPA, criada por Novak Djokovic para defender os direitos dos tenistas, deslocou-se para avaliar o mau estado do estádio que acolhe o torneio.

O 2023 WTA Finals tornou-se um tema muito controverso nos últimos dias, mesmo antes de ter começado oficialmente. O torneio tem início marcado para domingo, 29 de outubro, e tem estado rodeado de várias controvérsias, desde a construção tardia das suas instalações até ao facto de apenas dois campos de treino estarem disponíveis para as 8 melhores jogadoras do ano.

Agora, surgiu um outro problema porque, a partir de hoje, os jogadores já deveriam estar a treinar no campo central. No entanto, só o poderão fazer no sábado, véspera do início do torneio.

A Associação dos Tenistas Profissionais (PTPA) deslocou-se a Cancún para confirmar o estado de adiantamento das infra-estruturas do torneio, ainda deficientes, a menos de 48 horas do início das finais.

"A nossa equipa da Player Relations está em Cancún para as Finais WTA."

O atraso nas obras também afecta diretamente as oito tenistas que vão disputar estas finais WTA. Jogadoras como Iga Swiatek tiveram de treinar nos campos de ténis do hotel onde estão alojadas, devido à impossibilidade de treinar num estádio que ainda não está preparado a apenas cinco dias do torneio.

Esta situação voltou a suscitar frustrações no mundo do ténis. Não é a primeira vez que a WTA se depara com problemas na preparação das finais. No ano passado, no Texas, a organização teve dificuldades em gerar vendas significativas de bilhetes e muitos jogos foram disputados perante bancadas meio vazias, facto que suscita preocupações para um evento desta magnitude.