A volta ao mundo em meio dia: Karolina Pliskova joga um dia depois da vitória no Open da Transilvânia em Cluj, num problema de calendário desconcertante no Open do Qatar

Daria Kasatkina estava audivelmente irritada por ter de jogar no Open do Qatar, na segunda-feira, depois de ter chegado à final do Open de Abu Dhabi, com Elena Rybakina a receber um bye por ser a primeira cabeça de série. Mas a situação poderia ser pior no caso de Karolina Pliskova.

Pliskova passou a semana a jogar na Europa de Leste, vencendo o Open da Transilvânia em Cluj-Napoca. Derrotou Ana Bogdan na final há apenas um dia e teve de se deslocar até Doha para poder jogar, o que representa um voo de pouco mais de sete horas com ligação. São 3440 quilómetros para ser exato, pelo que Pliskova deverá chegar apenas algumas horas antes do jogo.

Anna Kalinskaya, que chegou às últimas fases do Open da Austrália no mês passado, aguarda na ronda de abertura num dia repleto de jogos que também inclui Emma Raducanu, Leylah Fernandez, Victoria Azarenka, Naomi Osaka e Iga Swiatek.

Kasatkina também joga ainda mais cedo contra Anastasia Pavlyuchenkova. Mais um torneio em que os problemas de calendário estão no centro das atenções e em que os torneios WTA estão na ribalta pelas razões erradas. Pliskova, em particular, não teria beneficiado de um bye devido à sua classificação, mas não foi implementada uma regra de bye de desempenho, o que prejudicou várias jogadoras. Incluindo Rybakina que, apesar de ter recebido um bye, terá dias de folga mínimos.