Amanda Anisimova fará o seu surpreendente regresso à ação WTA logo após o dia de Ano Novo, quando defrontar Anastasia Pavlyuchenkova no ASB Classic, em Auckland, num dos principais encontros da ronda inaugural e no confronto do primeiro dia.
Surpreendente, uma vez que Anisimova parecia ter deixado o ténis para trás, pois a antiga bicampeã WTA e semi-finalista do Open de França decidiu fazer uma pausa devido a problemas de saúde mental, esgotamento e fadiga, tornando-se uma das primeiras jogadoras a fazê-lo. Garbine Muguruza foi outro exemplo que ainda não regressou à ação.
WTA Tour "muito desgastante e isolante" - Anisimova
Desde então, Anisimova começou um curso universitário com apenas 22 anos e parecia estar destinada a uma pausa prolongada da digressão, mas a americana encantou os fãs quando foi confirmada nas listas de entrada durante o verão australiano e vai jogar na Nova Zelândia para começar.
Numa entrevista para a WTA, Anisimova falou sobre a vida nas digressões e o "ciclo constante" que as jogadoras têm de seguir e que, na realidade, a deixou de rastos e a fez parar a sua carreira.
"Penso que muitas pessoas que nos seguem nas redes sociais ou que vêem o ténis casualmente, não o compreendem totalmente. Penso que ninguém o compreende, a não ser que se esteja no ténis, o quão avassalador e difícil pode ser", afirmou Anisimova, de acordo com o sítio Web da WTA.
"Perde-se um torneio, depois tem de se comprar bilhetes, fazer as malas, voar no dia seguinte, está-se tão exausta do jogo e chateada. É sempre assim, é um ciclo constante. Pode ser muito desgastante e isolante. Tenho de ter isso em mente e certificar-me de que estou a fazer pausas e a tirar um dia de descanso e a recuperar antes do próximo jogo."
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