Emma Raducanu sofre revés por lesão, forçando-a a desistir dos encontros de exibição

WTA
quarta-feira, 19 novembro 2025 a 6:00
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Emma Raducanu cancelou os planos de participar em alguns encontros de exibição. A decisão deve-se aos problemas físicos que marcaram o final da sua campanha de 2025 na Ásia, travando o seu regresso sustentado ao top 32.
Estava previsto defrontar por duas vezes a número quatro do mundo, Amanda Anisimova, nos EUA. O primeiro encontro seria em Newark, no A Racquet at The Rock, no domingo, 07.12, e o segundo no Miami Invitational no dia seguinte. Jessica Pegula substituirá a número um britânica.
A razão para não competir nos Estados Unidos é uma ligeira contusão no pé direito. Apesar do contratempo, a lesão não parece grave e não afetará a preparação de Raducanu para o arranque de 2026. Aos 23 anos, viajará para Barcelona com o treinador Francisco Roig para garantir que está na melhor condição para o que se espera ser mais uma época de progressão.

Prioridades maiores para Raducanu após um final de temporada complicado

Raducanu entrou na digressão asiática cheia de confiança depois de voltar a encontrar o seu ténis. Parecia ter deixado para trás os persistentes problemas físicos com que vinha a lidar e somava um período consistente em court. O destaque foi a meia-final em Washington, onde perdeu em dois sets frente a Anna Kalinskaya. O Canadian Open, o Cincinnati Open e o US Open terminaram com derrotas perante jogadoras do top 10, um padrão regular na sua temporada de 2025.
Parecia que ela e Roig tinham encontrado uma boa parceria, com a britânica a reaproximar-se do nível impressionante que já exibira. Tendo sido número 10 do mundo em 2022, apontava a regressar ao top 32, beneficiando do estatuto de cabeça de série nos grandes torneios. Falhou esse objetivo por muito pouco em Flushing Meadows, mas os resultados na digressão asiática fizeram-na subir à 29.ª posição. Raducanu está agora muito bem colocada para ser cabeça de série no próximo Australian Open.
Ainda assim, poderia estar mais acima se tivesse conseguido mais alguns resultados positivos nos últimos meses da época. Deixou escapar dois match points frente a Barbora Krejcikova no Korea Open antes de desperdiçar três contra Pegula no China Open. Em ambas as ocasiões foi penalizada com eliminações precoces, um duro revés. Mesmo assim, continuou, seguindo para Wuhan para o segundo WTA 1000 consecutivo. O plano não resultou, com as condições a levarem a melhor. O calor e a humidade na China forçaram-na a desistir contra Ann Li, antes de uma surpreendente eliminação na primeira ronda do Ningbo Open frente à wildcard Lin Zhu.
Desde então, não voltou a competir. Agora, todo o foco está em 2026. Começará na United Cup, representando o seu país pela primeira vez na Austrália, ao lado do compatriota Jack Draper, que prepara um aguardado regresso ao circuito. Depois, o Australian Open concentrará todas as atenções do mundo do ténis. Está bem encaminhada para ser cabeça de série num Grand Slam, um trunfo importante para a britânica. Isso permite-lhe evitar um confronto imediato com uma das grandes estrelas. Foi precisamente esse o seu calcanhar de Aquiles na última época nos grandes palcos. Derrotas frente a Iga Swiatek, Aryna Sabalenka e Elena Rybakina travaram a sua progressão. Se quiser voltar a conquistar os maiores troféus, terá de vencer as melhores.
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