Fez-se história na terceira ronda do Open dos Estados Unidos de 2023, com Daria Kasatkina e Greet Minnen a defrontarem-se. É a primeira vez que duas jogadoras assumidamente homossexuais disputam um encontro do Grand Slam.
Kasatkina, a 13ª cabeça de série, tem uma vantagem de um set sobre a belga, que já derrotou Venus Williams e foi apelidada de futura número um mundial pela lenda americana.
Depois dos comentários sobre a sua bissexualidade, Kasatkina esclareceu-os em 2022, dizendo que se estava a assumir lésbica e que tinha uma relação com a patinadora artística Natalia Zabiiako. As duas publicaram fotografias juntas no Instagram e esta última é também uma conhecida participante da série de vlogs de Kasatkina no YouTube.
Desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o tema também tem sido objeto de conversa, com Kasatkina a dizer que quer jogar sob uma bandeira arco-íris em vez de ser neutra.
Também depois de condenar a invasão, disse que não tinha a certeza do que aconteceria se alguma vez regressasse à Rússia, tanto devido à condenação como à sua sexualidade.
Minnen, por outro lado, mantém uma relação há muito tempo com a também belga Alison van Uytvanck, fazendo história no Campeonato de Wimbledon de 2019 como o primeiro casal de lésbicas a jogar num Grand Slam.
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