Jessica Pegula espera adaptar-se melhor ao formato round robin este ano nas Finais WTA: "O ano passado deu-me cabo da cabeça."

Jessica Pegula declarou que espera um melhor resultado na final das WTA de 2023, em comparação com o ano passado, quando perdeu todos os seus jogos.

A tenista norte-americana qualificou-se para o seu primeiro WTA Finals em 2022, mas não conseguiu vencer o torneio como gostaria, perdendo os seus três jogos de singulares e os três jogos de pares, onde fez parceria com Coco Gauff.

Este ano, a número 5 do mundo terá outra oportunidade em ambos os formatos e falou com a imprensa, recordando a sua experiência do ano passado.

"É definitivamente muito diferente. Já falei sobre isso antes, como se o ano passado me tivesse deixada confusa".

"Normalmente, quando se perde, quer-se sair dali, voar para a semana seguinte, afastar-se do local e dos courts porque se está chateada por ter perdido, certo? É como se quiséssemos sair daqui. O ano passado foi estranho. Perdemos, continuamos no mesmo sítio e temos de jogar outra vez", disse Pegula

"Apesar de termos outra oportunidade, é difícil esquecer uma derrota, porque todos os anos o formato em que jogamos é perder e ir para a próxima cidade ou ir para casa. Acho que, mentalmente, foi muito diferente. Não estava à espera de não ter dificuldades, mas também não estava à espera de pensar que ia ser difícil. No ano passado, senti que era realmente muito difícil perder um jogo e depois voltar e jogar no dia seguinte ou dois dias depois", acrescentou.

Jessica Pegula estará num grupo com Aryna Sabalenka, Elena Rybakina e Maria Sakkari, que terá de enfrentar para garantir uma das duas vagas para avançar para as meias-finais. A tenista americana falou sobre as diferenças de formato em relação aos torneios do resto do ano:

"Espero poder preparar-me melhor mentalmente desta vez. É ótimo que ainda tenhamos hipóteses, especialmente com a dura concorrência que temos aqui. Todas nós somos as raparigas que têm jogado bem durante todo o ano, o que torna tudo muito difícil.

"É apenas um formato diferente, mas penso que é emocionante ver os jogos. Acho que as raparigas jogam de forma diferente contra jogadoras diferentes, umas jogam melhor, outras pior."