Os recentes comentários de Danielle Collins sobre a misoginia que envolve a reforma não caíram bem junto de um jogador e amigo de Andy Murray, Liam Broady, que afirmou que o antigo n.º 1 do mundo já teve de lidar com o mesmo.
Collins disse, depois de derrotar Caroline Garcia, que não teria de justificar a sua retirada do desporto, como acontece no final de 2023, se fosse um homem.
"Acho tão interessante, porque senti que, quando anunciei a minha reforma, toda a gente me felicitou e ficou tão entusiasmada comigo, mas, por outro lado, sinto que tive de justificar muito a minha decisão. Se fosse um homem, provavelmente não teria de o justificar tanto", disse Collins na conferência de imprensa após o jogo.
"Não tenho a certeza se já viram o tratamento dado a Andy Murray", disse Broady, que é amigo de Murray, em resposta na plataforma de redes sociais X. Isto em referência ao facto de Murray ter passado os últimos meses a ser perseguido por membros dos meios de comunicação social que diziam que o seu legado estava a ser manchado pelas suas derrotas e perguntavam quando é que a reforma ia acontecer.
Murray admitiu finalmente que era pouco provável que jogasse depois deste verão, embora tenha sofrido uma grave lesão no tornozelo, pelo que o seu regresso é atualmente incerto. "Sim, é provável que não jogue depois deste verão", disse Andy Murray durante a conferência de imprensa no Dubai. "Não vou falar mais sobre isso entre agora e quando chegar a altura de parar. Mas sim, não tenciono jogar muito para além deste verão".
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