Marta Kostyuk chegou à quarta ronda do Open da Austrália de 2024 depois de ter derrotado a russa Elina Avanesyan na manhã de sexta-feira, por 2-6, 6-4 e 6-4, mas aproveitou a oportunidade para, em vez de destacar a sua vitória, criticar os jornalistas por já não cobrirem a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
Kostyuk, que tem sido uma das jogadoras que mais tem falado, juntamente com Elina Svitolina e Lesia Tsurenko, sobre a proibição da entrada de jogadores russos e sobre a situação difícil em que se encontram as ucranianas, também foi vaiada, tal como as suas compatriotas, por se recusar a apertar a mão às tenistas russas. Mas, para a jovem de 21 anos, parece que os meios de comunicação social também não estão a fazer o suficiente com a sua mensagem e, na opinião de Kostyuk, estão à procura de drama e de agressividade entre os tenistas, em vez de destacarem que ainda existe uma guerra a decorrer.
"Respeito os jornalistas, mas há alguns de que não gosto muito. Penso que foi uma forma de não destacar a situação na Ucrânia, mas sim de estar sempre a dar notícias de última hora. Eles querem o drama. Queriam notícias. Queriam todo este mal-estar entre jogadores e tudo", disse à imprensa. Ainda não percebo o que é que todos estes jogadores estão a fazer aqui. Sinto que, em geral, são muitos processos que estão a acontecer para chegar a este ponto em que as pessoas se esquecem disso porque, sim, as pessoas habituam-se. Sim, infelizmente já não é notícia de última hora, por isso os jornalistas não se interessam por ela".
"Compreendo que toda a gente tem os seus próprios problemas e que toda a gente está concentrada nas suas coisas. Acho que estou aqui para lembrar a toda a gente que isto ainda está a acontecer e que deve ser travado", continuou.
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