A antiga número um mundial Martina Navratilova manteve-se firme nas suas críticas à transferência das finais do WTA para a Arábia Saudita. O último grande evento do calendário WTA será realizado no país do Médio Oriente durante os próximos três anos, a partir de 2024. A mudança faz parte da intenção da Arábia Saudita de investir muito no ténis, tal como já o fez em muitos outros desportos.
Navratilova é uma das antigas estrelas mais vocais que tem levantado constantemente a sua voz e, no recente relatório, manteve as suas críticas afirmando que a mudança se baseia na política, algo que nunca deveria acontecer em qualquer desporto. "Vamos para a Arábia Saudita, que é a maior mudança que se pode fazer, exceto talvez ir para a Coreia do Norte", disse. "Chris Evert e eu deixámos clara a nossa opinião sobre isso, mas os jogadores fizeram as suas escolhas. Vamos ver como é que as coisas correm.
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Ouvi os jogadores dizerem que "não querem ser políticos". Ir à Arábia Saudita é o mais político que se pode conseguir. Bem-vindo ao desporto. O desporto é político e tem estado na vanguarda da mudança social. Não vejo como nada acontece lá sem a bênção de MBS (Mohammed bin Salman, governante saudita). Ele decide o que vai e o que não vai. Somos um pouco egoístas para pensar que podemos fazer a diferença, mas quem sabe? Os jogadores têm de honrar isso, são eles que estão a competir. Nós não somos afectados por isso. Não vamos lá para jogar".
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