Naomi Osaka foi descartada demasiado depressa no seu regresso, diz Mark Petchey, satisfeito por a ver dar passos em frente em Doha: "Acho que ela vai ser um perigo"

Mark Petchey, antigo tenista britânico, considera que a japonesa Naomi Osaka foi descartada demasiado cedo no seu regresso aos courts.

A jogadora de 26 anos regressou recentemente aos courts depois de ter passado mais de um ano afastada das competições devido a problemas relacionados com a gravidez. O seu regresso tem sido tudo menos fácil, já que sofreu alguns resultados difíceis, primeiro em Brisbane e depois no Open da Austrália.

No entanto, Osaka conseguiu ganhar algum ímpeto no recém-concluído Qatar Open, onde acabou por ser eliminada depois de perder nos quartos de final para Karolina Pliskova com um resultado de 7-6, 7-5.

Petchey foi recentemente citado num relatório em que afirmava que a antiga número um do mundo tinha sido eliminada demasiado cedo e que poderia ser um grande perigo para outras jogadoras de topo num futuro próximo.

"Pensei que as pessoas tinham sido demasiado rápidas a desvalorizar a Naomia depois daquela derrota", disse o jogador de 53 anos. "Pensei que as pessoas estavam... Quer dizer, já a tinham criticado em superfícies naturais, provavelmente estavam a pensar que era o Open dos Estados Unidos e eu disse: 'Não, ela esteve bem, só não teve tempo para a bola porque a Caroline jogou muito bem'.

"Estou encantado com o facto de ela ter recuperado rapidamente para ganhar esses jogos", acrescentou. "Ela está em boa forma. Não quero dizer isso como físico, quero dizer que ela está em boa forma batendo a bola, fisicamente, mentalmente, ela parece feliz, acho que ela vai ser um perigo."