Paula Badosa foi eliminada do Open de Miami por Aryna Sabalenka, com a número dois mundial a fazer uma exibição resoluta apesar das circunstâncias recentes, com o seu ex-namorado Konstantin Koltsov a suicidar-se na segunda-feira;
Foi um choque para muitos o facto de Sabalenka ter sequer jogado e, apesar de parecer abatida no court, a campeã do Open da Austrália estava cheia de compostura e parecia ter uma determinação inabalável, talvez impulsionada por tudo o que se passava na sua vida e por querer bloquear tudo. Jogar contra a sua melhor amiga também foi um obstáculo diferente, que Badosa não ficou chocado por Sabalenka ter ultrapassado.
"Bem, honestamente, ambas somos muito fortes mentalmente. Somos mulheres fortes. Ela provou-o. Eu provei-o. Soubemos desconectar-nos naquelas duas horas, uma hora e meia de jogo", disse Badosa.
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Konstantin Koltsov, namorado de Aryna Sabalenka, morreu de trombose aos 42 anos de idade.
"Ela jogou muito bem. Eu joguei muito bem para o meu nível de jogo. Acho que foi bastante decente. Tudo isto acontece porque sabemos que passámos por muitas coisas nas nossas vidas, somos mulheres fortes e sabemos como separar isso naquele momento."
Mas Badosa não ficou chocada com a sua compostura no jogo e esperava-o depois de uma tragédia destas. Ela também disse o que disse na rede quando a dupla partilhou um abraço comovente em que ambas saíram sorridentes e emocionadas, mostrando a sua ligação. "Não, não fiquei nada surpreendida. Como já disse, ela é uma mulher muito, muito forte, com uma personalidade forte. Vê-se isso no campo. Especialmente porque a conheço fora do campo. Não me surpreende nada.
Eu sabia que ela ia jogar muito bem ou como se fosse normal. Disse-lhe que lhe desejava o melhor. Vamos ver se ela consegue ir muito longe neste torneio".
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