Daria Kasatkina pediu aos organizadores do Toray Pan Pacific Open que fechassem o teto do Ariake Coliseum para ajudar as jogadoras a enfrentar o calor extremo.

Kasatkina, sexta cabeça de série, teve um início forte no evento WTA 500 em Tóquio, Japão. Recuperou de um set de desvantagem contra Marta Kostyuk para vencer o seu encontro dos oitavos de final por 3-6, 6-4 e 6-3;

A jogadora de 26 anos venceu em sets directos a grega Despina Papamichail na segunda ronda. No entanto, tal como muitas das jogadoras do torneio, teve de lutar contra o calor extremo, o que a levou a acusar os organizadores de deixarem as jogadoras "quase morrer" nos courts.

Kasatkina diz aos organizadores para fecharem o telhado

Este ano, o Japão tem registado um outono anormalmente quente. No verão, as máximas diurnas ultrapassaram os 38 graus Celsius, depois de terem sido registadas temperaturas de "nível de catástrofe" de 40 graus em duas cidades no início de agosto. Em Tóquio, 22 dias ultrapassaram os 35 graus e o tempo ainda não arrefeceu como é habitual em setembro, prevendo-se que as temperaturas de cerca de 30 graus continuem em outubro no país.

Na sua entrevista no court, Kasatkina foi questionada sobre como estava a lidar com o calor e se tinha tomado alguma medida especial para a ajudar.

"Bem, não podemos fazer muito quanto a isso. Estamos a usar as toalhas de gelo, alguns suplementos para nos mantermos hidratados, mas no final não podemos lutar contra algo que não podemos controlar", disse.

O número 13 do mundo pediu então aos organizadores do torneio que fechassem o teto para aliviar a intensidade do calor no court.

"Penso que, neste tipo de condições, se temos um teto, é melhor fechá-lo. Se temos estas oportunidades, é melhor aproveitá-las do que fazer com que os jogadores quase morram em campo", disse;

Kasatkina vai defrontar a segunda cabeça de série Jessica Pegula nos quartos de final do Pan Pacific Open.