O treinador de Novak Djokovic, Goran Ivanisevic, afirmou estar "confiante" de que Rafael Nadal será "perigoso" no seu regresso ao Roland Garros em 2024, apesar de o Espanhol ter estado a minimizar as suas próprias esperanças de conquistar outro título do Grand Slam.

Nadal esteve ausente durante a maior parte da época de 2023 depois de ter sofrido uma lesão na anca no Open da Austrália em janeiro. Em maio, o 22 vezes campeão do Grand Slam anunciou que ia fazer uma pausa no desporto para se submeter a uma cirurgia de artroscopia.

Desde então, Nadal voltou a treinar e revelou que o seu objetivo é regressar no Open da Austrália de 2024. No entanto, não tem grandes esperanças de sucesso em Melbourne e em Roland Garros.

Este facto surpreendeu vários fãs, especialmente porque o jogador de 37 anos é há muito conhecido pelo seu domínio do Slam de terra batida, tendo ganho o título em 14 ocasiões.

Ivanisevic "confiante" nas hipóteses de Nadal

Apesar destas dúvidas, Ivanisevic (que treina o rival de Nadal, Djokovic, desde 2019), mostrou-se muito confiante quanto às hipóteses de Nadal no Open de França após o seu regresso, especialmente devido aos próximos Jogos Olímpicos de Paris.

"Estou convencido de que o nível de Nadal será bom, ele não regressaria se não se sentisse preparado e estou confiante de que em Roland Garros ele será perigoso."

"Este ano, ele vai ser mais perigoso, porque nunca ninguém foi tão dominante como Nadal em Roland Garros, e é possível que, no ano dos Jogos Olímpicos, ele tente obter a dupla coroa em Paris", disse numa entrevista à imprensa Croata,

No entanto, Nadal disse recentemente que ainda não tinha a certeza se estaria ou não pronto para regressar no Open da Austrália em janeiro, o que poderá significar que terá menos jogos antes da sua participação em Roland Garros.

"Estou a treinar mais agora do que há um mês. Isso, para mim, é um progresso. Tenho menos dores, mas continuo a sentir desconforto. Gostaria de aumentar a intensidade."

"Se tivesse menos dores, dar-lhe-ia uma data de regresso, mas gostaria de regressar à Austrália. Ainda não posso dizer com certeza", afirmou.