Lleyton Hewitt continua a criticar o formato da Taça Davis com apelos ao regresso ao formato antigo: "Era esse o objetivo da Taça Davis"

O antigo número 1 do mundo Lleyton Hewitt tem-se manifestado contra o novo formato da Taça Davis, e a estrela australiana reformada renovou as suas críticas ao afirmar que o antigo formato era melhor.

Hewitt, que é capitão da equipa nacional australiana desde 2016, declarou abertamente que gostaria de ver o regresso das eliminatórias em casa e fora para as meias finais e fases finais do torneio. De acordo com o último formato, as 16 melhores equipas são divididas em quatro grupos e cada uma delas viaja para um local específico para jogar as suas eliminatórias. Depois, os dois primeiros classificados de cada grupo avançam para a fase eliminatória de uma semana, conhecida como as finais da Taça Davis.

A última estrutura carece de um ambiente competitivo, segundo Hewitt

"A primeira coisa a fazer é ter um empate em casa e fora", disse Hewitt quando lhe perguntaram como mudaria o evento. "Assisti a muitas visões nos últimos anos, mesmo no tempo em que jogava. Voltando aqui a Espanha e lembrando-me de 2000. O Rafa Nadal estava a carregar a bandeira para o court perante mais de 20.000 pessoas, todas a vaiar e a gritar contra mim, e mesmo assim era uma atmosfera inacreditável. A Taça Davis era isso mesmo.

"Quer tenhamos jogado as meias-finais e as finais em casa, na Rod Laver Arena, ou fora, em França, em Nice ou Barcelona, foi uma experiência inacreditável e algumas das minhas melhores recordações. Algumas das minhas memórias mais difíceis, também, mas algumas das minhas melhores."

A Austrália iniciará a sua última campanha no final desta semana, quando defrontar a República Checa nos quartos de final. A equipa inclui Alex de Minaur, Max Purcell, Jordan Thompson, Alexi Popyrin e Matthew Ebden. Thanasi Kokkinakis foi forçado a retirar-se do evento devido a uma lesão no tornozelo.