Daniil Medvedev afirmou que não sabe como é que os organizadores dos torneios devem lidar com condições climatéricas extremas depois do calor sufocante que se fez sentir no US Open,

O número 3 do mundo, Medvedev, está a ter uma corrida de sucesso até agora no último Grand Slam do ano. O russo eliminou Sebastian Baez, Alex de Minaur, décimo terceiro cabeça de série, e Andrey Rublev, oitavo cabeça de série, para se defrontar nas meias-finais com Carlos Alcaraz, cabeça de série.

Além disso, Medvedev pronunciou-se agora sobre uma questão que tem incomodado muitos tenistas nos últimos meses - condições climatéricas extremas.

Medvedev não sabe como melhorar o procedimento atual

Em Wimbledon, no mês de julho, os jogos foram fortemente interrompidos devido à chuva, antes do Open do Canadá ter sido disputado até às primeiras horas da manhã devido a condições meteorológicas extremas;

Os jogadores começaram a manifestar-se contra as escolhas de horários feitas face aos atrasos climatéricos, especialmente no torneio WTA em Montreal. A n.º 4 do mundo, Elena Rybakina, disse que ficou "destruída" depois de o seu jogo adiado contra Daria Kasatkina se ter prolongado até quase às 3 da manhã.

Agora, no Open dos Estados Unidos, os jogadores estão a sofrer imenso com o calor. Durante o confronto de Medvedev com Rublev, as temperaturas atingiram os 35 graus no Estádio Arthur Ashe, levando o jogador de 27 anos a declarar: "Um jogador vai morrer, e eles vão ver"

A conferência de imprensa que se seguiu ao jogo foi dedicada à questão de saber como abordar as condições climatéricas extremas. Em resposta, Medvedev salientou a difícil realidade de lidar com este tipo de problemas.

"Não sei bem o que podemos fazer. Provavelmente, não podemos parar o torneio durante 4 dias, porque, nesse caso, basicamente estraga tudo. A televisão, os bilhetes, tudo. Será que podemos ir a 3 sets quando as condições são estas? Alguns jogadores não ficariam satisfeitos... Se calhar vou acabar a minha carreira e não vai acontecer nada. Então, está tudo bem e eu estou a falar em vão".

"A questão é... se não queremos que aconteça alguma coisa e depois dizemos 'Oh meu Deus, o Medvedev disse isso há anos'... mas eu não tenho a solução", disse.