2 biliões de dólares, é pegar ou largar: A Arábia Saudita envia uma oferta de fusão à ATP e à WTA... mas é sensível ao fator tempo

A perspectiva de a Arábia Saudita se envolver mais no ténis ganhou mais força, uma vez que o país terá feito uma oferta de 2 mil milhões de dólares para fundir os circuitos ATP e WTA.

Durante as discussões do Premium Tour em Indian Wells, no passado sábado, o presidente da ATP Andrea Gaudenzi pediu que os torneios Masters ficassem para trás, uma vez que os quatro Grand Slams tinham deixado a sala. Gaudenzi informou-os então sobre uma oferta do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF), que se diz ser sensível ao tempo, com um período de 90 dias de validade se não for aceite. De momento, os quatro Grand Slams não fariam parte desta oferta do PIF.

Um evento Masters 1000 na Arábia Saudita seria incluído no acordo

O PIF propôs a adição de um torneio Masters 1000 na Arábia Saudita na primeira semana da época, uma ideia que Gaudenzi tinha vindo a promover durante todo o verão passado. No entanto, esta ideia teve a forte oposição do responsável da Tennis Australia, Craig Tiley, que supervisiona o evento da equipa da United Cup na mesma altura do calendário. No novo modelo proposto, um evento do Saudi Masters daria início ao ano e é segredo para todos que a WTA já planeia realizar as suas finais em Riade no início de novembro. O novo calendário de ténis - rebatizado como PIF Tour - seria agora encabeçado por visitas ao Reino Unido.

O envolvimento do PIF continua a tendência de investimento saudita no desporto, uma vez que a nação anunciou recentemente Rafael Nadal, 22 vezes campeão do Grand Slam, como seu embaixador oficial do ténis. Além disso, os sauditas investem fortemente no mundo do golfe e das corridas.

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