O antigo número 1 do Mundo, Andy Roddick, teve o super agente Max Eisenbud como convidado especial esta semana no podcast Served e falou sobre o facto de Novak Djokovic também atuar como um disruptor e quase como uma figura do estilo de "Yoko Ono".
Durante o início dos anos 2000, Roger Federer e Rafael Nadal eram a referência do ténis e partilharam os principais títulos até 2007. Mas Djokovic entrou subitamente em cena e deu início a uma enorme mudança. Desde então, o sérvio ganhou 24 títulos do Grand Slam até agora, pelo que o panorama passou a ser de "Três Grandes".
Um Big Three que, segundo Roddick, não era desejado na altura devido à rivalidade que já existia entre os dois e daí o paralelo da relação de Yoko Ono com John Lennon que esteve na base da separação dos Beatles. Foi uma nova era que não estava prevista e que, para alguns fãs, não foi bem recebida devido ao seu amor pelos dois primeiros. Mas agora Djokovic praticamente usurpou os dois, com Nadal ainda por perto, mas aparentemente a sair do desporto. Outros outsiders da altura, incluindo Andy Murray, estão de saída, sendo Stan Wawrinka o único outro jogador que ainda não parece ter encerrado a sua carreira.
"Sinto que Novak Djokovic é o tipo que separou os Beatles", disse Roddick no seu podcast. "Ele é como a Yoko [Ono] do ténis. Ele é aquele que nós não queríamos, não precisávamos. Tínhamos a rivalidade, tínhamos a esquerda-direita. Tínhamos os estilos contrastantes".
"De repente, este robô ciborgue, mas também alguém que joga com muita emoção, entra em cena e diz: 'Não estou a acreditar no que dizem. Eu sou completo. Não podem passar por mim, não podem andar à minha volta. Vou aguentar os golpes destes gajos'. Foi estranho. Foi quase como se o tipo de fã que não está centrado no ténis estivesse zangado com ele por causa disso", acrescentou o antigo campeão do US Open.
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