O antigo treinador de Carlos Alcaraz revelou que o espanhol costumava partir raquetes e não lidava bem com a derrota durante os seus anos de formação. O bicampeão do Grand Slam nunca gosta de perder, mas, segundo Kiko Navarro, a frustração era muito maior nos seus primeiros anos.
Os treinadores falaram sobre o novo documentário "Sky Young Guns. The New TennisTitans", que estreou a 8 de fevereiro e que dá a conhecer alguns dos jovens tenistas de topo do Tour.
O documentário explora as reflexões de colaboradores próximos e treinadores que trabalharam com Coco Gauff, Holger Rune, Emma Raducanu e o jogador espanhol Alcaraz. Uma das revelações mais marcantes veio de Kiko Navarro.
"O Carlos nunca gostou de perder. Partiu tantas raquetes. O pai dele teve de o tirar do campo porque ele estava a chorar. Era uma coisa que ele tinha mesmo de trabalhar, porque tinha de manter essa energia sem que isso o afectasse negativamente", disse Navarro.
No Tour, tem sido raro ver Alcaraz a desabafar a sua frustração com a raquete, e esse foi um dos momentos mais visíveis na sua recente derrota contra o chileno Nicolas Jarry nas meias-finais do Open da Argentina, onde não conseguiu defender o seu título.
Alcaraz está a passar por um período irregular nos últimos meses, apesar de ser o número 2 do mundo, e tem sido ofuscado por Djokovic, Jannik Sinner e Daniil Medvedev. Alcaraz não disputou uma final nos últimos 6 meses, desde o Open de Cincinnati, uma situação que certamente não o agrada. Entre 2022 e 2023, ele jogou em 15 finais (11 títulos, 4 vice-campeões).
O espanhol terá agora pela frente o ATP 500 Rio Open, onde chegou à final em 2023, mas caiu diante de Cameron Norrie, que estará novamente no torneio, sendo ambos os principais favoritos. O atual número 2 do mundo fará sua estreia contra o local brasileiro Thiago Monteiro (número 117 do mundo).
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