Emma Raducanu aventura-se no râguebi, Piers Morgan pede desculpa a Novak Djokovic e Aryna Sabalenka parte de férias

A Daily Dose of Social Media regressa para mais um dia com o entretenimento habitual dentro e fora do court, agora que a pré-época, sobretudo para as estrelas da WTA, vai a todo o gás.

Emma Raducanu experimentou o râguebi, Aryna Sabalenka ofereceu a si própria umas férias nas Maldivas e Novak Djokovic recebeu um pedido de desculpas de Piers Morgan numa entrevista bombástica.

Enquanto Andy Murray testou a sua destreza no ténis de mesa com o comediante Romesh Ranganathan, Emma Raducanu esteve no relvado a experimentar algo diferente no último dia.

Raducanu, de calças brancas num campo de relva, arriscou um desastre ao jogar râguebi; envergava um casaco da England Rugby e foi içada por dois jogadores para um alinhamento (a versão do arremesso lateral no râguebi).

Raducanu desfruta da pré-época antes de 2026. A época foi irregular para a britânica: mostrou lampejos do nível que a levou ao título do US Open, mas também sofreu na digressão asiática com as condições e longe do seu melhor. Já de regresso ao Reino Unido, prepara 2026… com uma aula de râguebi pelo meio.

Novak Djokovic foi entrevistado no Piers Morgan Uncensored e, após um diferendo entre ambos no passado, Morgan pediu desculpa pela forma como o criticou durante a polémica da COVID-19.

Djokovic foi deportado da Austrália e rotulado de anti-vacinas, rótulo que sempre contestou e continua a rejeitar. No arranque da conversa, que também abordou Jannik Sinner, Morgan apresentou as suas desculpas.

“Fui muito censor em relação a ti por causa do escândalo da Covid em que te viste envolvido. Em poucas palavras, foste expulso da Austrália por aquilo que parecia, à primeira vista, pelo que os media diziam e reportavam, ser uma tentativa tua de contornar as regras para jogar o Australian Open sem teres tomado a vacina da Covid.

“Na verdade, fui bastante censor com muitas pessoas nessa altura. Desde então pedi desculpa a algumas por ter sido demasiado duro, porque quando ficou claro que, tendo a vacina, isso não fazia diferença quanto a poderes transmitir o vírus, a partir daí tornou-se claramente uma escolha pessoal. Se o potencial perigo era irrelevante consoante tivesses ou não tomado a vacina, então devia caber ao indivíduo decidir.

“Portanto, disse, nessa base, que acredito que as vacinas foram importantes — penso que salvaram muitas vidas. Tinha muitas pessoas na minha vida, nessa altura, a passar por momentos terríveis com a Covid.

“Gostaria de dizer que lamento a linguagem intempestiva que usei contra ti. Não te conhecia. Acreditei no que lia e ouvia ao pé da letra, mas afinal era mais complicado. Por isso, peço desculpa por ter exagerado no ‘soufflé’ retórico.”

Djokovic agradeceu o pedido de desculpas e reiterou a sua posição sobre a vacinação contra a COVID-19: a favor da liberdade de escolha, não um sentimento anti-vacinas.

“Agradeço imenso — muito obrigado. Foi um período difícil, um estado de emergência global. Percebo que todos passámos por um inferno neste planeta”, disse Djokovic em resposta.

“A única coisa que acrescentaria — sem voltar a aprofundar toda a situação da Covid e da vacinação — é que nunca fui pró nem anti-vacinas. Sempre defendi a liberdade de escolha. Isso foi mal interpretado. Acabaram por me colocar num dos lados — como se tivesse de ser preto ou branco. E eu disse que não tinha de ser assim.

“Como atleta, alguém que zela pela integridade do seu corpo, fiz a minha pesquisa e percebi que não representava uma ameaça para ninguém e que não precisava de tomar a vacina. Tive Covid duas ou três vezes num ano, ano e meio — portanto tinha todos os anticorpos, etc.”

Iga Swiatek perdeu com Elena Rybakina e Amanda Anisimova, terminando a temporada com um sabor algo amargo; mas, com a pré-época a arrancar (jogará exibições na Ásia dentro de um mês), deixou uma mensagem.

Swiatek falou do desejo de evoluir o seu jogo e agradeceu o apoio durante a época e nas WTA Finals.

Foi um ano por vezes para recordar e por vezes para esquecer. Ergueu o troféu de Wimbledon, mas perdeu o estatuto de Rainha da Terra Batida ao ficar sem títulos nesse período. Em janeiro, quer regressar em grande.

“Já passaram alguns dias, mas queria agradecer muito pelo apoio durante a @wtafinalsriyadh. O nível foi incrível e, espero que no próximo ano, consiga um resultado melhor, mas gostei do desafio e estou super motivada para progredir e desenvolver o meu jogo cada vez mais. Haverá tempo para escrever mais e fazer um balanço adequado da temporada, mas por agora... do zobaczenia w Gorzowie Wielkopolskim”, escreveu no Instagram.

Aryna Sabalenka saiu em lágrimas após a pesada derrota com Elena Rybakina nas WTA Finals, mas rapidamente virou a página para a tequila e umas férias nas Maldivas — e cumpriu a promessa esta terça-feira.

“Se calhar estava um pouco emocional hoje, mas isso não afectou o meu jogo. Simplesmente não aproveitei algumas oportunidades que tive.

“Agora é altura de me sentar nas Maldivas, talvez beber um pouco de tequila e analisar a minha época, o meu comportamento e as emoções.

“Acho que tem sido óptima até agora, só preciso de ser ainda melhor comigo própria e continuar a melhorar no próximo ano.”

Assim fez, partilhando esta terça-feira uma story, num baloiço nas Maldivas, a aproveitar o descanso.

Enquanto as grandes figuras tentam erguer o seu próprio troféu em Turim na próxima semana, participaram no Trophy Heist, desafio em que tinham de abrir a vitrine e desbloquear o troféu.

Receberam envelopes com pistas e tiveram de adivinhar cada passo para o abrir. Sinner fez dupla com Alcaraz, os norte-americanos Shelton e Fritz juntaram-se, enquanto De Minaur esteve com Zverev.

Claro que Musetti e Auger-Aliassime ainda não estavam confirmados quando isto foi gravado, por isso não aparecem. Ter chamado Alexander Bublik teria dado ainda mais humor.