Goran Ivanisevic foi injustamente rejeitado como Treinador do Ano, diz Greg Rusedski: "É mais difícil permanecer no topo do que lá chegar"

Greg Rusedski, o antigo tenista britânico-canadiano, comentou que o treinador de Novak Djokovic, Goran Ivanisevic, era o único que merecia o prémio de Treinador do Ano nos Prémios ATP 2023. O prémio foi atribuído a Darren Cahill e Simone Vagnozzi, que trabalham em conjunto com o número 4 do mundo Jannik Sinner.

O finalista do US Open de 1997 reconheceu o ano fantástico de Sinner, mas acreditou que os esforços de Ivanisevic o tornaram merecedor do prémio, tendo em conta as três vitórias de Djokovic no Grand Slam e o facto de ter terminado o ano como o indiscutível número 1 do mundo.

Através das suas redes sociais, Rusedski partilhou a sua opinião, reconhecendo o grande trabalho de Sinner, mas sublinhando as conquistas de Djokovic aos 36 anos: "Estranho, a um jogo do slam do calendário. 24 majors e a contar. Darren Cahill fez um excelente trabalho com Sinner, mas só um homem merece o prémio de treinador do ano: Goran. É mais difícil permanecer no topo do que lá chegar, especialmente aos 36 anos", publicou Rusedski no X (antigo Twitter).

A opinião de Djokovic

O próprio Djokovic expressou recentemente o seu descontentamento pelo facto de Ivanisevic não ter recebido o prémio e comentou ironicamente o que é necessário para ganhar o prémio. No entanto, o sérvio felicitou a equipa técnica do Sinner:

"Parabéns ao Darren e à Simone pela excelente época com o Jannik. Goran, acho que precisamos de ganhar 4/4 Slams para que talvez (só talvez) possas ser considerado o treinador do ano. Ganhar o Year End #1, 3 GS e WTF [World Tour Finals] e fazer história neste desporto não é suficiente, meu caro treinador."

O sérvio teve uma das melhores temporadas da sua carreira: venceu três dos quatro torneios do Grand Slam pela quarta vez na sua carreira e ultrapassou os 22 títulos do Grand Slam de Rafael Nadal, tornando-se o tenista com mais Slams na história. Djokovic conquistou seis títulos: Aberto da Austrália, Roland Garros e Aberto dos Estados Unidos, além dos títulos dos Masters 1000 de Cincinnati e Paris e, por fim, o ATP Finals. Com estas conquistas, terminou o ano com um registo de 56 vitórias e 7 derrotas.

"É, sem dúvida, uma das melhores épocas. Quer dizer, tive alguns anos, acho que três vezes, em que ganhei três de quatro slams numa temporada, como 2011, 2015. Quero dizer, joguei mais torneios. Eu estava realmente, quero dizer, sentindo-me muito dominante na turnê", disse ele no mês passado.

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