Jo-Wilfried Tsonga considera Novak Djokovic o jogador mais completo do circuito: "Ele é o que tem mais armas no seu arsenal"

O antigo número 5 do Mundo Jo-Wilfried Tsonga elogiou Novak Djokovic, descrevendo-o como "o que tem mais armas no seu arsenal".

O tenista Francês, já reformado, foi um dos principais concorrentes no ATP Tour, especialmente durante a era dominada pelos Big-3, há cerca de 15 anos. Tsonga acumulou um impressionante registo de 18 títulos ATP, incluindo 2 títulos Masters 1000. Chegou à final do Open da Austrália de 2008 e assegurou quatro meias-finais do Grand Slam, com Wimbledon (2011, 2012) e o Roland Garros (2013 e 2015).

Na final do Open da Austrália, Tsonga caiu perante o então número 3 do Mundo Novak Djokovic, sendo o único jogador dessa edição do torneio a ganhar um set ao sérvio, que acabaria por conquistar o seu primeiro Grand Slam. Tsonga tem um registo de 6-15 no confronto direto contra "Nole" e é um dos seis jogadores que derrotaram Djokovic pelo menos 5 vezes.

Jo-Wilfried Tsonga respondeu recentemente à pergunta de um fã no seu story de Instagram, onde lhe era pedido para escolher entre Jannik Sinner e Djokovic.

"Sou mais da escola do 'Djoko' porque estive com ele durante muitos anos. Acho que ele é o jogador mais completo do circuito", escreveu o jogador de 38 anos.

"É ele quem tem mais armas no seu arsenal. E voltou a provar este ano que o nível para o que evoluiu ainda não foi atingido", acrescentou Jo-Wilfried Tsonga.

O número 4 do Mundo, Jannik Sinner, e o número 1, Novak Djokovic, terminaram o ano a construir uma rivalidade com três encontros em menos de duas semanas. Inicialmente, o italiano garantiu a vitória na fase round-robin do ATP Finals, mas no encontro seguinte, na final, foi Djokovic quem levou a melhor, conquistando o troféu.

Apenas uma semana depois, Sinner e Djokovic voltaram a cruzar-se nas meias-finais da Taça Davis. "Nole" teve três match points que poderiam ter levado a Sérvia à final do torneio, mas Sinner salvou-os e garantiu a vitória, acabando por eliminar os sérvios e, três dias mais tarde, conquistar o título para a Itália.