Novak Djokovic fala da rivalidade com Federer e Nadal: "A relação com os meus colegas mais jovens é muito melhor"

Novak Djokovic admitiu que a sua relação com os "jogadores mais jovens" da digressão, que pode incluir Daniil Medvedev, a quem elogiou pelas suas palavras amáveis e por ter contado a história de o ter ajudado quando o russo estava em 400º lugar na classificação ATP, é melhor do que a que existe com os três grandes, incluindo Rafael Nadal e Roger Federer.

Djokovic já disse abertamente no programa 60 Minutes que atualmente não tem amizade com nenhum dos seus rivais por causa das suas batalhas em campo, mas que espera um dia tornar-se amigo de Federer e Nadal, sobretudo, com os dois a tornarem-se próximos fora do campo depois de a rivalidade ter terminado e de o suíço ter visitado o espanhol na sua Academia recentemente.

"Antes de mais, quero agradecer ao Daniil pelas suas palavras amáveis, ele surpreendeu-me agradavelmente. Ele já tinha contado essa história, mas gostei muito da forma como a contou às pessoas. Também eu tenho a melhor opinião possível sobre ele como pessoa, colega e como um dos meus maiores rivais nos últimos cinco anos. Sei que é um homem com os valores certos e é verdade quando diz que tem uma excelente relação com a maioria dos jogadores do Tour - vejo isso no balneário, ele e a sua equipa tentam comunicar bem com todos."

"Sim, não me arrependo nem significaria nada (para mim) terminar ao lado de Nadal. Eles são dois dos meus maiores rivais - especialmente o Nadal, como já disse várias vezes - e isso nunca vai mudar. A quantidade de energia gasta na nossa rivalidade durante todos estes anos, o número de vezes que jogámos um contra o outro (Djokovic lidera o confronto direto por 30-29)... É impossível para mim jogar contra o Alcaraz sessenta vezes. Isso não será possível, porque ele vai acabar a carreira antes de mim", continuou Djokovic antes de começar a rir.
"Brincadeiras à parte, estou a gostar muito das rivalidades que tenho com todos estes tipos. Alcaraz, Medvedev, Sinner, toda a gente perto do topo com quem me dou muito bem. Se fosse comparar a minha relação com eles com a que tinha com Federer e Nadal, a relação com os meus colegas mais jovens é muito melhor, mais simpática. Gosto de o fazer".

Foi-lhe pedido que explicasse melhor a diferença entre as duas épocas: "Não sei, é apenas mais aberto, os rapazes mais novos são mais comunicativos. Damo-nos melhor, é só isso".