2023 deu a primeira indicação de ténis após os Três Grandes, de acordo com Pam Shriver

Pam Shriver afirmou que a época de 2023 é a primeira indicação de como será o desporto depois de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic se reformarem.

Entre eles, o trio dominou o desporto durante quase duas décadas, acumulando um total de 66 títulos do Grand Slam e passando um coletivo de 913 semanas (17 anos) como número 1 do Mundo.

No entanto, o "Big Three" começou a dissolver-se no ano passado, quando Federer tomou a decisão de se retirar do desporto. A lenda Suíça do ténis disputou o seu último jogo na Laver Cup em setembro de 2022, na companhia dos seus rivais de longa data.

Entretanto, Nadal esteve ausente durante a maior parte da época de 2023, depois de ter sofrido uma lesão no Open da Austrália em janeiro. Em maio, anunciou que seria submetido a uma cirurgia e que, por conseguinte, perderia o resto do ano no ATP Tour. O seu objetivo é regressar no Open da Austrália de 2024, mas sugeriu que a próxima época poderá ser a sua última.

Shriver diz que 2023 dá uma ideia do futuro do desporto

Num episódio recente do podcast Inside In, a antiga nº 3 do Mundo Shriver elogiou os Três Grandes pelos seus incríveis feitos e pelo domínio consistente do jogo de singulares masculinos.

"Há 20 anos que vemos, no lado masculino, como os três grandes conseguiram manter a sua posição de número 1", disse a Americana

Na ausência de Federer e Nadal, Djokovic assumiu o papel principal, vencendo três dos quatro majors deste ano e igualando o recorde de Margaret Court de 24 títulos do Grand Slam após a sua vitória no US Open, em setembro.

No entanto, Shriver observou que, apesar da atual supremacia do número 1 do Mundo no desporto, 2023 deu um vislumbre do que será o futuro com a geração mais jovem de jogadores, como Carlos Alcaraz, Jannik Sinner e Holger Rune, que se espera que assumam a liderança.

"O que é interessante em 2023 é que, penso que será o primeiro ano em que teremos uma indicação de como será o desporto depois das 3 grandes.

"Devo dizer que, neste momento em que estamos aqui a falar, em meados de outubro, a situação parece bastante boa", acrescentou.

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