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WTA anunciou que a próxima final se realizará em Cancún, excluindo a possibilidade de a organizar em Ostrava.
O empresário Tomás Petera concedeu uma entrevista depois de ter perdido a candidatura para acolher o WTA Finals. A República Checa esperava realizar o evento em Ostrava e, potencialmente, em Praga nas próximas épocas, mas a sua candidatura não foi bem sucedida e o torneio acabará por se realizar em Cancun, no México.
A realização das finais em Ostrava teria permitido a presença provável de tenistas checas como Marketa Vondrousova e Karolina Muchova, respetivamente 6.ª e 7.ª classificadas na Corrida, enquanto Petra Kvitova se encontrava na décima posição, que qualifica as oito melhores tenistas do ano.
Além disso, a participação do Iga Swiatek em Ostrava teria sido benéfica, tendo em conta a sua proximidade com a Polónia, o país de origem do número 1 do mundo.
"O nosso projeto prometia ter salas esgotadas ou pelo menos bastante cheias em Ostrava e Praga. Parece que com a participação de quatro checos, os polacos iriam gostar de Iga Šwiatek. Reuni patrocinadores e apresentei um orçamento muito atrativo."
"Eles tinham duas opções. De acordo com uma, era apenas a edição deste ano em Ostrava e, de acordo com a segunda, o torneio mudaria de Ostrava para Praga nas próximas quatro temporadas, onde oferecemos até quinze milhões de dólares em prémios para as jogadoras, seis milhões de dólares como taxa WTA e cobrindo todos os custos".
O empresário checo foi também questionado sobre se a WTA o via como um sério candidato, e Petera comentou que, com base nas informações de que dispõe, o torneio será realizado na Arábia Saudita nos próximos anos:
"No outro dia, Steve Simon (presidente da WTA) pediu-nos alguns esclarecimentos e garantias. Convencemos o governo a garantir o lançamento de bielorrussos e russos nas condições que se aplicam em toda a Europa. E depois recebi uma mensagem indireta. O próprio Simon não se pronunciou".
"De acordo com as informações de que disponho, a WTA vai atribuir a sede dos próximos anos a Riade. Ao mesmo tempo, o regime da Arábia Saudita não é muito compatível com os princípios da WTA. Os direitos das mulheres e das minorias não são respeitados no país. E a ideia de Martina Navrátilová entregar o prémio em Riade? É uma palhaçada!