Coco Gauff expressou a sua satisfação por ter conseguido silenciar os seus haters depois de ter conquistado o seu primeiro título do Grand Slam.

Gauff teve uma participação de sonho no último Major do ano em Nova Iorque. A Americana estava sob muita pressão para corresponder às expectativas, pois era a favorita da casa, depois de um verão de sucesso na América do Norte.

No entanto, manteve-se concentrada e jogou bem durante todo o torneio, derrotando nomes como Caroline Wozniacki, Jelena Ostapenko e Karolina Muchova a caminho de um confronto com a segunda cabeça de série Aryna Sabalenka na final, que venceu por 2-6, 6-3 e 6-2.

Gauff agradece aos que o odeiam por o motivarem

Durante a cerimónia de vitória, Gauff agradeceu aos seus haters, dizendo que lhe deram uma motivação extra.

"Sinceramente, obrigada às pessoas que não acreditaram em mim. Para aqueles que pensavam que estavam a deitar água no meu fogo, estão realmente a deitar-lhe gasolina", disse ela.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo, a jovem de 19 anos explicou ainda que quer provar que os comentários maldosos sobre ela estão errados.

"Antes, eu silenciava todas as palavras e não entrava na minha conta [das redes sociais, presumivelmente do Twitter], apagava a conta e todo esse tipo de coisas, [mas] apercebi-me de que a minha personalidade não é assim. Os meus pais sabem que sou teimosa e que gosto de provar que as pessoas estão erradas. Por isso, quanto mais lia, mais me apetecia provar que eles estavam errados", disse ela.

Em Washington, vi um tweet a dizer: "Ela só tem 250 Coco". Eu ganhei aquele torneio WTA 500 em Washington e as pessoas diziam: "Vai ser assim, foi uma vitória de acaso". Depois ganhei o WTA 1000 em Cincinnati e as pessoas diziam que só tinha ganho porque algumas jogadoras não estavam descansadas e que isso nunca se traduziria num Slam.

"Antes do meu jogo desta noite, as pessoas diziam: 'Ela [Sabalenka] vai esmagá-la. Ela vai levá-la à escola e diminuir o hype'. Disseram-me que eu era apenas uma referência. Há algo de muito gratificante em mandar calar os que nos odeiam", continuou.