Kyrgios responde às observações de Sakkari sobre a situação do doping: "Eu funciono à base de bananas e Coca-Cola em batalhas de 5 sets"

Nick Kyrgios respondeu aos comentários de Maria Sakkari sobre a atual situação de doping, que apelidou de "assustadora", e que em breve os jogadores não poderão tomar eletrólitos.

Mas, para Kyrgios, é um simples facto de não ter tomado nada obscuro e de ter sobrevivido à sua carreira comendo bananas e bebendo Coca-Cola durante os jogos em partidas de cinco sets e que a única maneira é saber que se fez bem.

"Ehhhh nem por isso lol, eu funciono à base de bananas e coca-cola em batalhas de 5 sets. E o meu historial fala por si. Talvez os jogadores devam parar de tomar m**das obscuras. No final do dia, olhem-se ao espelho e digam: 'Sim, fiz tudo bem.' Não é difícil", comentou Nick Kyrgios.

A resposta foi dada após Sakkari ter dito que não confiava nas autoridades antidoping, depois de Simona Halep ter sido condenada a quatro anos de proibição por ter testado positivo para Roxudustat após o Open dos Estados Unidos no ano passado, algo que ela ainda nega veementemente.

"Uma coisa que posso dizer com certeza é que a forma como estão a lidar com todas as situações com qualquer jogador, qualquer atleta, é assustadora. Vamos chegar a um ponto em que nem sequer vamos tomar electrólitos. Felizmente, ainda não estive nessa situação. Nunca quero estar... Tenho sido muito cuidadosa com tudo o que tem a ver com suplementos", disse Sakkari.

"Mas não sei qual é o processo, como é que as coisas são feitas à porta fechada. Não sei quem tem uma palavra a dizer. Não faço ideia. Eu melhoraria de certeza a aplicação de localização que a aplicação antidopagem. Não está a funcionar bem. É suposto lembrar-nos todos os dias do nosso horário e não o faz. Tentaram melhorá-la, mas não está a funcionar muito bem. Para nós, viajamos muito em comparação com outros atletas. É muito stressante. Acordo quase todas as noites para ir à casa de banho. Se for perto do meu horário, fico a pensar "Será que vou? Não vou? Fico à espera que eles venham? É muito stressante."