O diretor do torneio do
Open da Austrália, Craig Tiley, revelou que foi ameaçado de morte depois de ter forçado a deportação da estrela do ténis sérvio
Novak Djokovic do país em 2022.
O atual número um mundial foi forçado a deixar o país no ano passado devido à posição anti-vacinação em relação à Covid-19.
Tiley foi recentemente citado numa reportagem em que revelava que tinha de viver sob segurança após o acontecimento.
"Bem, fui ameaçado de morte e tive de estar sob segurança, mas acho que, mais uma vez, é uma conversa interna e temos de escolher o que é essa conversa", disse ele. "Se estou a fazer a diferença e a tomar decisões difíceis, vai haver algumas críticas... não estamos a gerir um hotel, não estamos lá para agradar a toda a gente.
"Estávamos num estado em que havia 270 dias de confinamento. Fomos o primeiro grande evento desportivo a reunir atletas de todo o mundo numa só cidade... ainda conseguimos realizar o evento e, no ano seguinte, começámos o evento no auge da Omicron, que era a nova variante.
"Nessa altura, havia uma série de opiniões diferentes. Nessa altura, senti pena do Novak [Djokovic], porque ele era alguém que fez o que achava ser a coisa certa a fazer com base na documentação que tinha à sua frente e acabou por vir para o país, sendo depois afastado por um dos ministros."
Djokovic, que ganhou três dos quatro títulos principais este ano, é considerado o melhor jogador da história do ténis individual masculino na era Open, tendo conquistado 24 títulos do Grand Slam.
A sua competição mais bem sucedida foi o Open da Austrália, onde acabou por conquistar o título por 10 vezes, o maior número na história do torneio.