Os planos para a "Disneylândia do ténis" de Wimbledon deparam-se com um enorme obstáculo, uma vez que a Câmara Municipal rejeita a expansão do terreno

O projeto das autoridades de Wimbledon de criar a sua Disneylândia do ténis sofreu um rude golpe depois de um conselho ter levantado objecções a esse projeto.

Há cinco anos, em 2018, o Wimbledon Park Golf Club concordou em vender o famoso clube que existe há mais de 120 anos.

O plano consistia em ampliar o All England Club, criando um novo estádio com capacidade para 8000 espectadores e 38 campos abertos.

Sabine Lisicki, antiga finalista de Wimbledon, vence o primeiro título em nove anos, depois de ter feito uma reconstrução ao joelho

No entanto, essa medida está agora em risco depois de um conselho não ter aprovado a proposta. Para que a proposta se tornasse realidade, era necessária a aprovação de todos os conselhos.

A AELTC, numa declaração, manifestou a sua deceção após o recente veredito. "Estamos surpreendidos com o facto de os técnicos de planeamento do bairro londrino de Wandsworth terem recomendado a recusa do projeto do AELTC Wimbledon Park, especialmente depois de o bairro londrino de Merton ter decidido aprovar o pedido após uma análise e um debate exaustivos, tanto no relatório dos técnicos como no comité de planeamento".

Por outro lado, a deputada trabalhista de Putney, Fleur Anderson, declarou estar "encantada" com a aprovação da sugestão pelas autoridades superiores.

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"Lamentamos que os funcionários de Wandsworth tenham adotado uma visão diferente, mas cabe aos conselheiros da comissão de pedidos de planeamento tomar a sua própria decisão ponderada na reunião de 21 de novembro", afirmou.

Wimbledon Park é um terreno aberto metropolitano protegido, classificado como Grau II*, o que significa que devem ser provadas "circunstâncias muito especiais" para que possa ser construído.

Os responsáveis pelo planeamento do conselho de Wandsworth não consideraram que estas "circunstâncias muito especiais" existissem e, por isso, recomendaram que os planos fossem recusados. A campanha continua. O nosso precioso espaço verde tem de ser defendido, mas este é um passo muito positivo na direção certa."