Rafael Nadal felicitou Novak Djokovic pela sua vitória no US Open e afirmou que ele é o melhor da história.
O Sérvio assegurou recentemente o seu 24º título do Grand Slam, ultrapassando os 22 de Nadal e os 20 de Roger Federer. Como novo número 1 do Mundo, Djokovic continua a demonstrar o seu domínio contínuo, enquanto que, com o espanhol perto da reforma, parece improvável que Nadal o alcance.
"Acredito que números são números e estatísticas são estatísticas e, nesse sentido, acho que ele tem números melhores do que os meus e isso é indiscutível", disse Nadal ao AS numa entrevista.
"Não tenho um ego suficientemente grande para tentar disfarçar uma realidade que não existe. Esta é a verdade. O resto são gostos, inspirações, sensações que um ou outro vos pode transmitir, que podem gostar mais de um ou de outro."
"Penso que, em termos de títulos, o Djokovic é o melhor da história e não há nada a discutir sobre isso. Depois, como sempre, cada um pode combinar a história como quiser, dizendo que sofri muitas lesões - azar o meu ou azar de ter o corpo assim."
"Ele teve outro e, de certa forma, isso também faz parte do desporto. Felicito-o por tudo o que está a conseguir e isso não me causa qualquer tipo de frustração", afirmou.
"Disse-o quando era eu quem ganhava mais Slams, disse-o quando estávamos empatados e digo-o agora que estou atrás. Não vou ser aquele que tenta, através de uma luta pessoal, querer ser o que não sou. O que é, é, e o que não é, não é.
"Digo isto, estou muito satisfeito com tudo o que fiz", acrescentou Nadal.
O 15 vezes campeão do Open de França reconheceu que espera disputar os Jogos Olímpicos de Paris em 2024:
"Para os Jogos, a nível pessoal, gostaria de os disputar mais uma vez", afirmou.
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"Toda a gente sabe que sempre fui um amante dos Jogos. Vivi momentos incríveis de convivência, de ver o que é o desporto na sua essência pura."
"Quanto ao facto de jogar a pares com o Carlos, não tive a mínima conversa com ele nesse sentido. Mas também gostava e seria uma boa motivação, mais um incentivo para eu poder fechar o meu ciclo olímpico a jogar com o Carlos, com tudo o que ele está a conseguir, com os jovens e com o grande futuro que ele tem pela frente." afirmou o Espanhol.
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