Rennae Stubbs, antiga treinadora de Serena Williams, brincou com Frances Tiafoe dizendo que os jogadores americanos de singulares masculinos estavam finalmente a alcançar o nível das jogadoras americanas de singulares femininos após a sua vitória no Open dos Estados Unidos;

Stubbs, ex-número 1 do mundo de pares, está a entrevistar jogadores no Major de Nova Iorque deste ano, um ano depois de ter estado em Flushing Meadows como parte da equipa técnica da lenda, Serena Williams, no último torneio de ténis da sua carreira. A seis vezes campeã do US Open chegou à terceira ronda em 2022, onde perdeu para Ajla Tomljanovic em três sets.

Um ano depois, o ténis americano parece estar numa posição muito forte, com vários jogadores de singulares femininos e masculinos a chegarem à quarta ronda, e com nomes como Tiafoe, Ben Shelton e Coco Gauff a garantirem já um lugar nos quartos de final.

Stubbs brinca com o facto de os homens estarem a alcançar as mulheres

Tiafoe, décimo cabeça de série, tem tido uma participação muito bem sucedida até agora no último Grand Slam da época. Começou com uma vitória em dois sets contra o wild card Learner Tien, antes de fazer o mesmo contra Sebastian Ofner;

O jogador de 25 anos perdeu o seu primeiro set na terceira ronda contra Adrian Mannarino, vigésimo segundo cabeça de série, mas recuperou para vencer em quatro sets. Nos oitavos de final, passou por Rinky Hijikata, novamente em sets directos.

Após a sua mais recente vitória, falou com Stubbs na sua entrevista no court. A australiana decidiu divertir-se um pouco com Tiafoe, brincando que era bom ver que os homens americanos estavam a alcançar as mulheres.

"O ténis americano está a ser muito bom neste momento, os homens estão finalmente a alcançar as mulheres", disse;

Isto provocou gargalhadas de Tiafoe e aplausos da multidão, antes de Stubbs acrescentar que "não se conseguiu conter".

Em seguida, perguntou a Tiafoe o quanto ele e os seus compatriotas se estavam a pressionar mutuamente para conseguirem chegar longe nos grandes torneios.

"Acho que é algo que não é dito, porque vemos tipos com quem crescemos e contra quem jogámos durante tantos anos, convivemos com esses tipos e vemo-los fazer coisas excepcionais. Acho que é um efeito dominó, quer dizer, acreditamos se eles estão a fazê-lo e depois tentamos superar-nos uns aos outros", disse com um sorriso.

"É, sem dúvida, uma coisa óptima que temos e espero que continue assim durante muitos anos", continuou.