O ex-parceiro de Serena Williams, Sascha Bajin, disse que concorda com Kim Clijsters no que diz respeito às preocupações de que a equipa de Simona Halep possa não enfrentar consequências no âmbito do caso de doping.
A tenista romena tem mantido a sua inocência desde o início da polémica. Halep recebeu uma suspensão de quatro anos após o US Open de 2022, onde testou positivo para o suplemento Roxadust, que aumenta a produção de hemoglobina no corpo.
Após a revelação da violação das regras antidoping, a Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA) impôs a Halep uma suspensão de todas as competições até 2026. No entanto, após vários atrasos no julgamento, a antiga número 1 do mundo pôde defender-se. A sua equipa, liderada por Patrick Mouratoglou, reconheceu ter-lhe fornecido o suplemento, mas alegou não ter conhecimento de que este estava contaminado com a substância que afetou Halep.
No último episódio de "Served with Andy Roddick", Kim Clijsters, quatro vezes campeã do Grand Slam, expressou a sua preocupação por não haver sanções contra a equipa de Halep: "Para mim, a maior bandeira vermelha é a equipa. Para mim, a maior bandeira vermelha é a equipa. É muito difícil para mim que não haja consequências para a equipa, que seja apenas a atleta", afirmou Clijsters.
Sascha Bajin, antigo parceiro de treino de Serena Williams, comentou no X (ex-Twitter) que concorda com a antiga tenista belga e considera injusto que apenas os atletas possam ser sancionados em casos de doping, uma vez que a responsabilidade poderia estender-se à equipa:
"Acho que a Kim [Clijsters] está a fazer alguma coisa. Partilho a opinião dela sobre os treinadores que dão suplementos aos jogadores. Não acho que seja justo que apenas os jogadores sofram as consequências. O que é que vocês acham? escreveu Bajin no X (antigo Twitter).
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